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Estado de Minas ELEIÇÕES 2022

Propaganda eleitoral: Lula fala da fome e Bolsonaro exalta Auxílio Brasil

Estreia da propaganda eleitoral gratuita no rádio foi ao ar neste sábado (27)


27/08/2022 08:43 - atualizado 27/08/2022 09:31

Candidatos à presidência do Brasil
(foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press - YouTube/Reprodução - Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - Tulio Santos/EM/D.A Press)

O primeiro programa da propaganda eleitoral gratuita dos presidenciáveis no rádio estreou neste sábado (27/8). Os candidatos apresentaram suas propostas de campanha entre 7h e 7h12. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) citou a escalada da fome no Brasil. O programa lembrou que o litro do leite está mais caro que a gasolina, argumentando que, durante a gestão do PT, o brasileiro podia fazer um "churrasquinho".


Lula disse que falar sobre o futuro do Brasil para ele é um prazer. Um sentimento que só não supera a preocupação com quem passa fome. "Peço a Deus que ilumine essa nação e nos ajude a reconstruir o Brasil. É um grande prazer encontrar vocês aqui para conversar sobre o futuro do país. A alegria só não é completa porque, neste momento, milhões não têm o que comer", disse.

No programa do candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), palavras como pátria, família e liberdade foram os destaques. "Enfrentamos uma guerra com a pandemia, e ainda não acabou. Muitos foram obrigados a ficar em casa, e eu disse: vamos combater o vírus e fazer com que a economia não seja destruída", disse Bolsonaro.

Ele mencionou ainda a criação do Auxílio Brasil, de R$ 600, que deve prosseguir em 2023. "Dentro da responsabilidade fiscal, extingui o Bolsa Família, que pagava em média R$ 190. Tinha mulheres ganhando R$ 80. Passaram a ganhar R$ 600. Conversei com o Paulo Guedes. Esse valor será mantido no ano que vem", ressaltou Bolsonaro.

O programa de Bolsonaro também lembrou a convenção lotada no Maracanãzinho, em julho, e os locutores exaltaram o político como um "cabra bom e simples, em quem eu confio". "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos", finalizou o candidato com seu bordão de campanha.

No programa desta manhã, na campanha de Simone Tebet (MDB) foi enaltecida sua história de vida, salientando suas características pessoais, e a necessidade de superar barreiras em um contexto em que tudo se faz mais complicado para as mulheres. Ela também lembrou das resistências que enfrentou dentro do partido para ser candidata, e reforçou que tudo para a mulher é mais difícil.

"Disseram que eu não conseguiria ser a candidata. Chegaram a dizer que não seria aprovada na convenção. Superamos vários políticos e agora é oficial", salientou Simone Tebet, também exaltando a chapa formada por mulheres. Durante a campanha, ela vem usando os termos amor e coragem. "Sem amor não há coragem para fazer o que precisa ser feito. É possível fazer diferente", declarou.

Pelo PDT, o candidato Ciro Gomes falou sobre a criação de um auxílio de R$ 1 mil voltado para famílias de baixa renda, além de agir no sentido de limpar o nome de todos os brasileiros devedores no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC/Serasa).

Ciro também citou a criação da Lei Antiganância, que limita o pagamento de juros ao dobro do valor original da dívida. Falou ainda sobre a criação de 5 milhões de empregos e a promoção de uma renda mínima. "O que eu quero é isso. Criar um Brasil onde ninguém fica para trás e coloca os mais pobres na frente. Criar renda mínima, colocar a educação brasileira entre as dez melhores do mundo e criar 5 milhões de empregos", pontuou.

Soraya Thronicke, do União Brasil, usou a espaço do programa para dizer que "não dá para voltar aos erros do passado nem errar de novo". Felipe d'Ávila, candidato pelo Novo, teceu críticas aos presidenciáveis que, em suas palavras, "destroem o orgulho de ser brasileiro".


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