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Estado de Minas ENTREVISTA

Candidata do Psol ao Senado quer auditar dívida de MG: 'Só pagamos juros'

Sara Azevedo, professora da rede pública estadual, defendeu renegociação política do passivo bilionário; Zema, por sua vez, defende ajuste fiscal


10/08/2022 12:55 - atualizado 11/08/2022 10:19


Leia mais: https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2022/08/10/interna_politica,1385808/candidata-do-psol-ao-senado-quer-auditar-divida-de-mg-so-pagamos-juros.shtml

Segundo Sara Azevedo, é possível encontrar uma "saída política" para o debate em torno da dívida pública. Ela se ampara na eventual eleição do presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apoiado pelo Psol.

"Com um novo governo federal, é possível fazer uma nova negociação (para o passivo). Mas, em primeiro lugar, é preciso auditar a dívida", disse. "Podemos brigar (no Senado) por essa auditoria. Não temos como pagar uma dívida sem saber que débito é esse, no fim das contas. Ela só gera juros em cima de juros. A gente só paga juros, mas não resolve a dívida. Ela não será sanada com a Recuperação Fiscal", emendou.

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Candidata do Psol ao Senado Federal, a professora Sara Azevedo defende uma auditoria da dívida de Minas Gerais com o governo federal. O débito junto à União é superior a R$ 140 bilhões. Nesta quarta-feira (10/8), durante participação no "EM Entrevista", podcast de Política do Estado de Minas, ela criticou o Regime de Recuperação Fiscal (RRF), visto pela equipe econômica do governador Romeu Zema (Novo) como solução para refinanciar o passivo.

Segundo Sara Azevedo, é possível encontrar uma "saída política" para o debate em torno da dívida pública. Ela se ampara na eventual eleição do presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apoiado pelo Psol.

"Com um novo governo federal, é possível fazer uma nova negociação (para o passivo). Mas, em primeiro lugar, é preciso auditar a dívida", disse. "Podemos brigar (no Senado) por essa auditoria. Não temos como pagar uma dívida sem saber que débito é esse, no fim das contas. Ela só gera juros em cima de juros. A gente só paga juros, mas não resolve a dívida. Ela não será sanada com a Recuperação Fiscal", emendou.

Apesar da resistência encontrada na Assembleia Legislativa, Zema conseguiu autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para aderir à Recuperação Fiscal. Deputados estaduais e servidores, no entanto, temem desinvestimentos em políticas públicas e prejuízos ao funcionalismo.

A candidata do Psol afirmou concordar com os que receiam as contrapartidas que devem chegar ao reboque do ingresso de minas no plano de ajuste fiscal.

"No final das contas, o que ele está propondo (a Recuperação Fiscal) é que haja o esvaziamento dos bens públicos, pois coloca como garantia do pagamento da dívida a privatização de bens públicos. Em um primeiro momento, tentou-se a Cemig, a CPI feita pela Assembleia ajudou bastante (a impedir a venda), porque foi um processo de investigação importante", criticou.


Venda de estatais em pauta

Embora seja simpático à entrega da empresa de energia elétrica à iniciativa privada, Zema passou a priorizar a venda da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig). No início do ano, o governador chegou a pedir que o Parlamento Estadual analisasse, com urgência, proposta para privatizar o empreendimento.

"É uma empresa de pensar a estratégia do estado. Quando se está sendo gerido por uma empresa privada, a quem vai atender? Haverá, na verdade, um travamento dos serviços públicos e das questões sociais no estado", rebateu Sara Azevedo.

A docente, que teve sua candidatura a senadora protocolada ontem junto à Justiça Eleitoral, mostrou contrariedade com isenções fiscais concedidas pelo Palácio Tiradentes.

"O governo tem que decidir para quem vai acender uma vela: se para a iniciativa privada ou se para a população em geral, através dos recursos públicos".


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