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Estado de Minas ELEIÇÕES 2022

Mais de 40 procuradores enviam a Aras pedido para investigar Bolsonaro

Procuradores do MPF pedem que o procurador-geral investigue Jair Bolsonaro (PL), por conta dos ataques mais recentes ao sistema eleitoral


19/07/2022 18:17 - atualizado 19/07/2022 18:47

Bolsonaro em reunião com ebaixadores
Procuradores pedem a Aras que abra uma investigação contra Jair Bolsonaro (foto: Tv Brasil/Reprodução)
Mais de 40 procuradores que atuam na área de direitos humanos e fundamentais do Ministério Público Federal enviaram, nesta terça-feira (19/7), ao procurador-geral da República, Augusto Aras, um pedido para investigar o presidente Jair Bolsonaro (PL), por conta dos últimos ataques do chefe do Executivo ao sistema eleitoral.

O documento foi assinado por procuradores dos 26 estados e do Distrito Federal. No texto, acusam Bolsonaro de “abuso de poder".

Para eles, o presidente "atacou explicitamente o sistema eleitoral brasileiro, proferindo inverdades contra a estrutura do Poder Judiciário Eleitoral e a democracia brasileira, em clara campanha de desinformação, o que semeia a desconfiança em instituições públicas democráticas, bem como na imprensa livre".
 
“A conduta do presidente da República afronta e avilta a liberdade democrática, com claro propósito de desestabilizar e desacreditar o processo e as instituições eleitorais e, nesse contexto, encerra, em tese, a prática de ilícitos eleitorais decorrentes do abuso de poder”, diz o documento.

Os procuradores ainda apontam que as declarações de Bolsonaro, mesmo sem provas, impactam na sociedade criando uma onda de desinformação. Para eles, essa situação precisa ser “veementemente combatida” porque “cria narrativas paralelas que tentam formar opiniões com base em manipulação".

Ataque às urnas

Nessa segunda-feira (18/7), Jair Bolsonaro usou o Palácio da Alvorada e a estrutura do governo a fim de organizar uma apresentação para embaixadores de vários países para, mais uma vez, voltar a levantar suspeitas, já desmentidas por órgãos oficiais sobre as eleições de 2018 e a segurança das urnas eletrônicas.

Ele também aproveitou o evento para atacar o adversário Luiz Inácio Lula da Silva (PT), um dos pré-candidatos à Presidência, e os ministros Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
 


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