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Estado de Minas URNAS ELETRÔNICAS

Ciro sobre reunião de Bolsonaro com embaixadores: 'Horrendo espetáculo'

Ciro Gomes afirmou ainda que Bolsonaro cometeu 'vários crimes de responsabilidade' durante as falas expostas na reunião


18/07/2022 22:19 - atualizado 18/07/2022 23:52

Ciro Gomes (PDT)
As declarações de Bolsonaro também foram criticadas por outros presidenciáveis (foto: Divulgação/ XXIII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios)

O pré-candidato à presidência pelo PDT, Ciro Gomes, foi ao Twitter, nesta segunda-feira (18/7), para reprovar o presidente Jair Bolsonaro (PL) pelos novos ataques às urnas eletrônicas e ao Supremo Tribunal Federal promovidos durante um evento oficial com embaixadores de cerca de 40 países.

Ciro definiu as declarações de Bolsonaro realizadas hoje durante a reunião como “horrendo espetáculo", e afirmou que após o ocorrido, o chefe do Poder Executivo não pode mais continuar no cargo e que nunca em toda a história moderna do mundo, o presidente de um país democrático de relevância, como o Brasil, teve um episódio semelhante.

Ciro Gomes afirmou ainda que Bolsonaro cometeu “vários crimes de responsabilidade” durante as falas expostas na reunião e que “não há mais paciência política nem armadura institucional capazes de suportar tamanho abuso".

As declarações de Bolsonaro também foram criticadas por outros presidenciáveis, como Simone Tebet e o ex-presidente Lula.

Na tarde desta segunda, o presidente Jair Bolsonaro convocou uma reunião diplomática com transmissão ao vivo pela TV estatal para fazer ataques ao processo eleitoral com base em teorias da conspiração e sem apresentar provas. O mandatário chegou a dizer que as eleições municipais de 2020 não deveriam acontecer e voltou a usar um inquérito sigiloso sem conclusão da Polícia Federal para corroborar a tese.

Após o encontro, a Secretaria Especial de Comunicação Social divulgou uma nota apontando que Bolsonaro "sublinhou aos titulares e representantes diplomáticos presentes seu desejo de aprimorar os padrões de transparência e segurança do processo eleitoral brasileiro. Enfatizou que a prioridade é assegurar que prevaleça, de modo inquestionável, a vontade do povo brasileiro nas eleições que se realizarão em 2 de outubro próximo".


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