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Estado de Minas ELEIÇÕES 2022

Bolsonaro confirma que voltará hoje a Juiz de Fora, onde levou facada

Durante viagem ao interior do Maranhão, nesta quinta-feira, ele lembrou os momentos críticos que passou na cidade


15/07/2022 04:00 - atualizado 15/07/2022 08:37

Bolsonaro lembrou ontem a facada que levou em 6 de setembro de 2018, em Juiz de Fora
Bolsonaro lembrou ontem a facada que levou em 6 de setembro de 2018, em Juiz de Fora (foto: RAYSA LEITE/AFP)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou que estará hoje em Juiz de Fora, na Zona da Mata. É a primeira vez que ele vai à cidade depois da facada que levou durante a campanha eleitoral em setembro de 2018. “Estarei amanhã [hoje] voltando à terra onde eu renasci pela segunda vez. E a minha vida é marcada de fatos. Juiz de Fora, uns dos últimos, os médicos da Santa Casa, bem como os de São Paulo, que me pegaram no segundo dia, dizem que a cada 100 pessoas que levam uma facada igual àquela, apenas uma sobrevive.

Tenho certeza que isso não é sorte, é a mão de Deus”, disse Bolsonaro, ontem, no interior do Maranhão. Conforme consta na agenda oficial do Palácio do Planalto, às 11h30, ele vai visitar a Santa Casa, onde foi atendido após o ataque de Adélio Bispo, quando era carregado por apoiadores em caminhada na Região Central da cidade, entre as ruas Halfeld e Batista de Oliveira. A viagem foi confirmada ao Estado de Minas pelo senador Carlos Viana (PL), pré-candidato ao governo do estado, que deverá acompanhá-lo.

A previsão é de que Bolsonaro desembarque no Aeroporto da Serrinha, na Cidade Alta, por volta das 9h. Uma alteração para o Aeroporto Regional Presidente Itamar Franco, entre Goianá e Rio Novo, porém, não está descartada, caso o Serrinha não tenha condições climáticas para pouso. Estão previstos dois compromissos da comitiva presidencial em Juiz de Fora. O primeiro será a participação do presidente na 43ª Assembleia Geral Extraordinária da Convenção Estadual das Assembleias de Deus Ministério de Madureira, no Centro Educacional e Social Betel. Em seguida, Bolsonaro irá à Santa Casa, onde ele deve conversar com a imprensa.

Ontem, Bolsonaro voltou a atacar os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em entrevista à CNN Brasil, durante visita a Vitória do Mearim, no Maranhão, ele levantou suspeita sobre possível interferência no processo eleitoral. “As Forças Armadas levantaram centenas de vulnerabilidades, apresentaram sugestões, e o ministro Fachin (Edson Fachin, presidente do TSE) não quer aceitar as sugestões. A essência da democracia é o voto contado, e não um voto dentro de uma urna eletrônica que vem causando dúvidas há muito tempo. Até no próprio PT, antes de 2002, o José Dirceu criticava o voto eletrônico”, disse o presidente.

MAGISTRADOS 


Bolsonaro chegou a citar Alexandre Moraes, próximo a assumir a presidência da corte eleitoral. “Veja outra incoerência do ministro Fachin. Falou que a maioria das propostas das Forças Armadas vão ficar para 2026. Por que não pode agora? O que ele está escondendo? E quem tirou o Lula da cadeia foi o Fachin. Tirou para quê? Para concorrer às eleições?”, perguntou. “Ele deveria se declarar suspeito e sair fora da presidência do TSE”, afirmou Bolsonaro. “O Alexandre de Moraes foi secretário de Segurança do [ex-governador Geraldo] Alckmin, em São Paulo. E está o Alckmin junto com o Lula. É muito suspeito o que está acontecendo ao não aceitar as sugestões das Forças Armadas.”

Na manhã de ontem, o presidente participou do 38º Congresso Estadual das Missionárias e Dirigentes de Círculo de Oração da Convenção Estadual das Assembleias do Maranhão (Ceadema). O evento ocorreu na cidade de Vitória do Mearim, a cerca de 18i quilômetros de São Luís. Foi o segundo dia do presidente no Maranhão. Na quarta-feira, ele esteve em Imperatriz, no Sudoeste do estado, onde fez passeio de moto.

Em seu discurso, ele falou de costumes. “A família está definida na ‘Bíblia’, mas está também na Constituição. Não podemos mudar a nossa sociedade. Somos isso que está aqui, um homem, uma mulher e os seus filhos. É isso que nós queremos. Não podemos deixar que mudem isso em nosso Brasil”, afirmou. “O que nós queremos é que o Joãozinho seja Joãozinho a vida toda. A Mariazinha seja Maria a vida toda, que constituam família, que seu caráter não seja deturpado em sala de aula.”

Na mesma data, horas antes, também a um público evangélico, o chefe do Executivo afirmou ainda: “Viemos também falar de família. Falar que valorizamos a família brasileira, nós respeitamos a família brasileira, respeitamos as crianças em sala de aula. Nós somos contra essa escolinha da ideologia de gênero: menino é menino e menina é menina. Assim quer a nossa população, assim querem as nossas tradições judaico-cristãs”.

Bolsonaro justificou a ausência da mulher, Michele, com ele naquele momento.

“Nenhum homem pode ser bem-sucedido se não tiver ao seu lado uma grande mulher. A minha esposa lamenta não estar presente. Quando a viagem ultrapassa dois dias, ela costuma não viajar, temos uma filha de 11 anos, uma filha que mudou mais ainda minha vida porque depois de quatro homens veio uma menina. No leito dos hospitais, onde a incerteza pairava sobre a minha vida, eu pedi uma coisa a Deus: que não deixe a minha filha se tornar uma órfã”, disse.




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