(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas ELEIÇÕES 2022

Ex-deputado Marcus Pestana lamenta desistência de Doria da presidência

Político mineiro exige uma rápida resposta do PSDB; caso contrário, a sigla pode extinguir


23/05/2022 21:10 - atualizado 23/05/2022 22:52

Ex-deputado federal Marcus Pestana
Ex-deputado federal Marcus Pestana (foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A Press )
O ex-deputado federal por Minas Gerais, Marcus Pestana, recebeu com desapontamento a desistência do ex-governador de São Paulo, João Doria, de concorrer à presidência da República pelo PSDB nas eleições de outubro.

 

O tucano venceu as prévias partidárias, mas anunciou nesta segunda-feira (23/5) a retirada de sua pré-candidatura em meio a pressões de partidos do chamado bloco da "terceira via". Para Pestana, essa decisão pode levar o PSDB à morte.

 

"Confesso que fiquei extremamente decepcionado com o recuo. Só poucas pessoas em São Paulo sabem as verdadeiras razões que levaram a retirada da candidatura vitoriosa nas prévias. Eu, Eduardo Leite, Zé Aníbal, Marconi, Aécio, Pimenta da Veiga iríamos defender candidatura própria amanhã. Esse caminho vai levar o PSDB à morte", lamentou.

 

Mesmo diante do momento conturbado, Pestana garantiu que defenderá candidatura própria do PSDB para a disputa presidencial.

 

Leia também: Aécio defende PSDB na eleição presidencial e cogita concorrer ao Senado 

 

"Em nome da minha história de 34 anos de PSDB como seu fundador, em nome da ousadia da geração de 86/88 e da memória de Covas, Montoro e José Richa, manterei a defesa da candidatura própria amanhã na Executiva. O PSDB é um partido necessário ao futuro do país", disse.

 

Uma possível aliança conservacionista com o MDB pode significar o fim da sigla, de acordo com o ex-deputado Marcus Pestana.

 

"Essa estratégia da atual cúpula é liquidacionista e capitula à uma candidatura da valorosa senadora Simone que está longe de ter maioria no MDB. A geração fundadora de 86/88 saiu do MDB por conta da hegemonia conservadora. Não há sentido em um retorno a um MDB sem Ulysses e na proposta subjacente de uma futura fusão. O PSDB ou surgirá das cinzas com candidatura própria ou experimentara uma eleição terminal rumo ao suicídio político", ressaltou.

 

Ele ainda imaginou como os tucanos ficarão daqui para frente numa eventual aliança com o MDB.

 

"Cenário alentador: hoje é dia 23. Ficaremos 8 dias de maio, junho e julho no PSDB de braços cruzados, olhando para o alto e assobiando, a partir da terceirização de nossas angústias e incertezas para o MDB. Aí em agosto no dia da convenção do MDB a gente acende uma vela, reza um terço, faz um despacho para o Renan não tirar o tapete da Simone", concluiu.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)