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Estado de Minas JUSTIÇA ELEITORAL

Fachin: 'Quem trata de eleições são as forças desarmadas'

Fala acontece em meio à crise entre o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e as Forças Armadas. Fachin rechaçou qualquer possibilidade de fraude nas eleições


12/05/2022 14:59 - atualizado 13/05/2022 19:26

Fachin
Edson Fachin (foto: Nelson Jr/SCO/STF)
O ministro Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), disse, nesta quinta-feira (12/5), que as “forças desarmadas” são as responsáveis pelas eleições deste ano e que o Brasil terá um processo limpo e democrático. A fala dura do magistrado acontece em meio a tensão entre a Corte e as Forças Armadas a respeito das urnas eletrônicas. 


“Quem trata de eleições são forças desarmadas. Portanto, as eleições dizem respeito à população civil, que de maneira livre e consciente escolhe seus representes. Logo, diálogo, sim, colaboração, sim, mas na Justiça Eleitoral quem dá a palavra final é a Justiça Eleitoral. E assim será durante a minha presidência”, destacou. 

O ministro completou: “A Justiça Eleitoral está aberta a ouvir, mas jamais estará aberta a se dobrar a quem quer que seja tomar as rédeas do processo eleitoral”. 

O magistrado participou do último Teste Público de Segurança do Sistema Eletrônico de Votação, no prédio do TSE. Os ministros Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski, Mauro Campbell Marques, Benedito Gonçalves, Sérgio Banhos e Carlos Horbach também estiveram presentes. 


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“Não admitiremos qualquer circunstância que impeça o brasileiro de se manifestar, cada um, de forma livre e consciente. Esta sala tem autoridades técnicas nesses sistemas e é uma sala aberta, sem escuridão, franqueada a todos os interessados. Nós realizaremos até 2 de outubro mais de duas dezenas de testes que vão auditar e fiscalizar as urnas. Testes na lacração dos sistemas”, reforçou Fachin. 

Desde que foi eleito, o presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores afirmam que as eleições de 2018 foram fraudadas e que a chapa teria ganhado em primeiro turno contra Fernando Haddad (PT). O chefe do Executivo chegou a sugerir que as Forças Armadas fizessem uma apuração paralela nas eleições deste ano e fez uma nova crítica ao processo eleitoral esta semana. Bolsonaro comentou saber “o que está em jogo” e que seu governo não aceitará provocações. 


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