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Estado de Minas GOVERNO

Bolsonaro troca secretário-executivo do Ministério da Saúde

Com a saída de Rodrigo Cruz, assume Daniel Pereira, ex-assessor especial do ministro Marcelo Queiroga. Mudança foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (11/5)


11/05/2022 19:11

Daniel Pereira
Daniel Pereira é ex-assessor especial do ministro Marcelo Queiroga (foto: Geraldo Magela/Agência Senado)
O presidente Jair Bolsonaro (PL) exonerou, nesta quarta (11/5), o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, e nomeou Daniel Pereira, o ex-assessor especial do ministro Marcelo Queiroga, no lugar. O cargo é o segundo mais alto da pasta.


A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) de hoje. O texto indica que a exoneração ocorreu a pedido de Rodrigo Cruz, que é servidor da Economia.

Daniel Pereira, que ocupa o posto agora, é servidor de carreira da Agência Nacional de Saúde (ANS), onde chegou a ser diretor-adjunto de Desenvolvimento Setorial e coordenador de Ajuste de Conduta.

Em abril, Pereira aprovado pelo Senado Federal a uma vaga de diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com 38 fotos a favor e 5 contra. Ele deve assumir a função no final de julho e, portanto, é provável que assuma provisoriamente o cargo de secretário-geral da Saúde.


Mencionado na CPI da Covid


Pereira foi mencionado durante a CPI da Covid. Parlamentares lembraram que, quando era diretor-adjunto da ANS em 2020, o servidor participou da contratação de uma agência da filha do ex-ministro da Defesa Braga Netto, que pode concorrer nas eleições como vice de Bolsonaro. O processo de contratação foi interrompido após a repercussão negativa.

O Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sinagências) questionou o governo federal à época sobre possível caso de nepotismo cruzado, já que Daniel Pereira é irmão do então secretário-executivo da Casa Civil, Thiago Meirelles, quando a contratação estava em debate. Meirelles, atualmente, é subchefe de Articulação e Monitoramento do Planalto.

Rodrigo Cruz, que deixa o cargo de secretário-executivo da Saúde, também já ocupou o mesmo posto no Ministério da Infraestrutura. Ele era próximo do ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), que deixou a pasta para concorrer ao governo de São Paulo - lastreado por Bolsonaro.


O servidor ficou conhecido na gestão ao coordenar uma operação para trazer 960 toneladas de máscaras, insumos e testes de covid-19 no início da pandemia, com 44 voos iniciados em abril de 2020. Dessa forma, Cruz virou referência no ministério da Infraestrutura nas soluções logísticas para importar materiais para o combate da pandemia.


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