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Estado de Minas SUPREMO

Nunes Marques vota pela absolvição de Silveira; Mendonça pela condenação

Ministros de Bolsonaro discordam durante julgamento de deputado governista no STF


20/04/2022 19:04 - atualizado 20/04/2022 19:34

Montagem de fotos mostra à direita André Mendonça e Kassio Nunes à esquerda
Kassio Nunes Marques e André Mendonça (foto: Tv Justiça/Reprodução)
Os dois ministros indicados pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para o Supremo Tribunal Federal (STF) discordaram durante julgamento do deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) na Corte. Kassio Nunes Marques votou pela absolvição do réu enquando André Mendonça se manifestou a favor da condenação. O placar está 3x1.

O julgamento continuará com os votos dos demais sete ministros.

LEIA TAMBÉM: Ao vivo: Daniel Silveira é julgado pelo STF

Durante seu voto, Nunes Marques releu as ameaças de Silveira ao STF. De acordo com ele, as falas do parlamentar são “ilações, conjecturas inverossímeis incapazes de intimidar” e que “jamais serão concretizadas”, que não passam de bravatas. 

Disse também que não há mal injusto e grave, necessário para caracterizar o crime de ameaça.

Em seguida, André Mendonça começou dizendo que a extinção da Lei de Segurança Nacional impede a condenação de Daniel Silveira porque os crimes não teriam mais a tipificação adequada, já que não teriam os mesmos elementos. “A conduta em si deixou de ser criminosa”, disse.

Apesar disso, Mendonça disse que as falas de Silveira soam como ameaças. Segundo ele, "ameaças não estão abarcadas pela imunidade parlamentar". Por isso, o ministro votou a favor da condenação do parlamentar. 

Depois da fala do ex-ministro da Justiça, o ministro Edson Fachin votou com o relator, ministro Alexandre de Moraes, pela condenação de Daniel Silveira.

Moraes defendeu uma pena de 8 anos e 9 meses para o parlamentar, com início em regime fechado, a perda do mandato e dos direitos políticos, o que tornaria Silveira inelegível pelo período.

O deputado governista é réu na Corte por estimular atos antidemocráticos e ameaçar instituições, entre elas o próprio STF. O parlamentar é acusado de incitar a animosidade entre as Forças Armadas e o Supremo e de impedir o livre exercício do Poder Judiciário, com ofensas e ameaças aos ministros da Corte. 

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