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Estado de Minas DITADURA MILITAR

Presidente do STM diz que não tem resposta para dar sobre áudios de tortura

As gravações registram relatos ao Superior Tribunal Militar de casos de tortura feitos durante a ditadura, que foram resgatadas pelo historiador Carlos Fico


19/04/2022 16:05 - atualizado 19/04/2022 18:43

Luis Carlos Gomes Mattos fala em Plenário
General Luis Carlos Gomes Mattos, presidente do Superior Tribunal Militar, disse que a divulgação dos áudios sobre tortura na ditadura tem o objetivo de atingir as Forças Armadas (foto: Youtube/Reprodução)
O presidente do Superior Tribunal Militar, Luis Carlos Gomes Mattos, afirmou, nesta terça-feira (19/4), que a divulgação dos aúdios inéditos sobre torturas feitas por militares durante a ditadura no Brasil, a partir de 1964, “não estragou a Páscoa de ninguém”.


De acordo com o militar, a Justiça não tem “resposta nenhuma para dar”.

LEIA TAMBÉM: Tortura na Ditadura no Brasil: entenda o que é o Superior Tribunal Militar 

“A gente já sabe os motivos, do por que isso vem acontecendo nesses últimos dias, seguidamente, por várias direções, querendo atingir as Forças Armadas, o Exército, a Marinha, a Aeronáutica, nós que somos quem cuida da disciplina, da hierarquia. Não temos resposta nenhuma pra dar, simplesmente ignoramos uma notícia tendenciosa daquela, que nós sabemos o motivo.”
 
A coluna de domingo (17/4) da jornalista Miriam Leitão, no jornal “O Globo”, revelou áudios de integrantes do Superior Tribunal Militar.


 
As gravações registram relatos de casos de tortura durante a ditadura militar, que foram resgatadas pelo historiador Carlos Fico, titular de História do Brasil da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
 
Ao falar sobre o assunto, o ministro disse que a divulgação “não estragou a Páscoa de ninguém”.

“A minha não estragou. A gente fica incomodado que, vira e mexe, que não tem nada para buscar hoje, e vão rebuscar o passado. E é sempre assim”, disse.


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