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Estado de Minas PARLAMENTO MINEIRO

Bloco de Zema na Assembleia é extinto, mas governo mantém aliados no radar

Coalizão de sustentação ao governo ficou sem mínimo de deputados exigido para funcionar; ideia é continuar articulações mesmo sem ajuntamento formal


19/04/2022 15:45 - atualizado 19/04/2022 17:14

Fachada da Assembleia de Minas, em BH
Neste momento, Assembleia não tem bloco parlamentar de apoio a Zema (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
A Assembleia Legislativa encerrou, nesta terça-feira (19/4), as atividades do bloco parlamentar ligado ao governo de Romeu Zema (Novo). A maior parte dos deputados estaduais governistas compunham a coalizão, extinta por causa da saída de Neilando Pimenta do Podemos rumo ao PSB. A transferência deixou o grupo com 15 componentes - um a menos do que o necessário para a formação de um bloco no Parlamento mineiro.

Neilando já havia deixado o Podemos e ingressado nos quadros pessebistas, mas o ofício que informa a mudança aos colegas de Assembleia foi lido na reunião de plenário de hoje.

Em que pese o fim da coalizão, a base aliada a Zema não vai sofrer perdas concretas. Isso porque, mesmo sem que formem um bloco, o Palácio Tiradentes, além do Novo, seguirá tendo o apoio de partidos como PP, Podemos, Avante, PSC e PMN. As legendas terão, agora, a prerrogativa de atuar como bancada individuais.

"Os deputados que estão com o governo, vão continuar com o governo", disse, ao Estado de Minas, o líder do governo na Assembleia, Gustavo Valadares (PMN). "[O fim do bloco] não muda nada na relação do Governo com os deputados", emendou.

O governo estadual tem aliados mesmo fora da base "oficial". É o caso do Partido Liberal (PL), legenda que, formalmente, integra a oposição, mas na prática, tem deputados que votam com Zema e endossam ações da gestão. Um dos parceiros informais do governo na agremiação liberal é Léo Portela.

Gustavo Valadares afirmou que espera uma reunião do Colégio de Líderes da Assembleia, com a participação do presidente Agostinho Patrus (PSD), para repercutir as mudanças partidárias ocorridas durante a janela encerrada no fim de março.

O período de trocas alterou a filiação de 26 dos 77 deputados mineiros. O bloco governista na Assembleia levava o nome de Luiz Humberto Carneiro, deputado estadual do PSDB que morreu no ano passado, em virtude da COVID-19. O tucano foi o primeiro líder de Zema no Legislativo.

 

 

Oposição cresce a reboque do PL


Neste momento, a Assembleia passa a ter, em termos oficiais, dois blocos parlamentares. O maior deles é o grupo de deputados independentes à gestão de Zema, com 36 integrantes, divididos entre PSD, MDB, Cidadania, Patriota, PDT, PTB, Republicanos, PV e União Brasil.

A oposição, por sua vez, é liderada pelo PT. O ajuntamento conta ainda com PSB, Pros, PCdoB, Rede e PL. A chegada de políticos simpáticos ao presidente Jair Bolsonaro à agremiação liberal, aliás, fez crescer substancialmente o grupo de oposição. Agora, o cordão tem 23 deputados.


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