
Os prefeitos enumeraram diversas ações que precisam ser resolvidas com urgência. As prioritárias são os investimentos na saúde e liberação de verbas para melhoria da infraestrutura das cidades que sofreram grandes prejuízos pelo longo período de chuvas na região.
Na saúde, os prefeitos apontaram duas necessidades urgentes: a liberação de mais verbas para os leitos UTI SUS e conclusão das obras do Hospital Regional, que começou a ser construído em 2013, com previsão de término para 2015, mas com a mudança do comando do governo do estado em 2016, foram paralisadas e, até o início de 2022, continuam na estaca zero.
O prefeito de Governador Valadares, André Merlo (PSDB), disse que é inadimíssivel o Hospital Municipal de Valadares fazer o papel de "Hospital Regional", atendendo aos municípios da região do Rio Doce. E pediu ao vice-governador para buscar soluções para a conclusão urgente das obras do Hospital Regional, no entroncamento da BR-116 com BR-259.
Entre as propostas apresentadas para concluir a construção do hospital, o prefeito disse que o novo cálculo feito estima a necessidade de um aporte de mais R$ 50 milhões para concluir o serviço.
“Quando a obra parou já tinha 85% do serviço pronto, mas o vandalismo e a falta de conservação fizeram a obra retroceder e voltar quase à estaca zero”, afirmou o prefeito.
André Merlo disse que, enquanto o Hospital Regional estiver em obras, o governo de Minas precisa fazer investimentos no hospital municipal, que atende a população de Governador Valadares e mais 81 cidades da macrorregião, que mandam seus doentes para tratar em Valadares e causam o estrangulamento na prestação do serviço. Merlo disse que “isso é apenas um paliativo porque a solução mesmo acontecerá quando o hospital regional entrar em funcionamento”.
Paulo Brant anotou todas as demandas apresentadas e assumiu o compromisso de apresentá-las ao governador Romeu Zema. Ele orientou os prefeitos a procurar mais o diálogo com os governos estadual e federal, mostrando as dificuldades que enfrentam em suas cidades.
O vice-governador reconheceu a situação caótica do Hospital Municipal de Valadares depois de ouvir da secretária municipal de Saúde, de Valadares, que o hospital está com 120% de sua capacidade ocupada pelos pacientes da região do Rio Doce, que procuram atendimentos diversos na unidade.
