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Estado de Minas VEJA O VÍDEO

Deputado bolsonarista apoia empresário que pagou carros de som antivacina

Bibo Nunes (PSL-RS) divulga vídeo ao lado de Hélcio Hugendobler, admite ter contratado carros de som para alertar pais contra 'vacina experimental'


27/01/2022 14:31 - atualizado 27/01/2022 15:12

Bibo Nunes e Hélcio Hugendobler
Bibo Nunes e o empresário Hélcio Hugendobler, que financiou mensagens antivacina pediátrica (foto: Redes Sociais/Reprodução)
O deputado Bibo Nunes (PSL-RS) gravou um vídeo, publicado nas redes sociais, ao lado do empresário responsável por contratar carros de som que circularam por bairros de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, com mensagem antivacina para crianças de 5 a 11 anos de idade.


“O Brasil hoje viu um cidadão e empresário que simplesmente resolveu pagar, do seu bolso, carros de sons para esclarecer sobre a vacinação infantil… porque a imprensa só trabalha para ganhar dinheiro e é contra o governo Bolsonaro. E esse patriota aqui trabalha para esclarecer a população sobre seus direitos”, disse o parlamentar.
 
 
 
Em seguida, o empresário se apresenta como Hélcio Hugendobler, dono de uma loja de autopeças. No vídeo ele diz que a ideia surgiu para esclarecer e tirar as dúvidas dos pais. “Nós temos o direito, os pais de todo o Brasil têm direito de decidir se vão vacinar os filhos ou não”, afirmou.

Na manhã dessa quarta-feira (26/11), um carro de som foi apreendido e levado para um depósito em Novo Hamburgo. Em vídeos, que viralizaram nas redes sociais, é possivel ver o carro que trazia a seguinte mensagem: “Precisamos entender que não é obrigatória a vacina experimental em nossos filhos”.

Os condutores do carro foram conduzidos para a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento do município e depois liberados. Bibo criticou a ação da Polícia Militar (PM).

“Viu só, nada demais. Não aconteceu nada. Eu fico chateado, como cidadão, vocês todos que aqui estão lutando por levar simplesmente verdade para as pessoas e acabam se incomodando. Mas nós não vamos desistir da luta! Vamos continuar lutando!”, disse.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), as vacinas para crianças entre 5 e 11 anos contra a COVID são submetidas aos mesmos testes e rigor do que os imunizantes para adultos, e são seguras e eficazes. Ou seja, as doses não são experimentais. 


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