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Bolsonaro se desanima e avisa que nenhuma reforma será aprovada em 2022

Presidente afirmou que gostaria que a reforma administrativa avançasse, mas disse que parlamentares deixam de aprovar textos polêmicos em anos eleitorais


11/01/2022 21:17 - atualizado 11/01/2022 21:17

Presidente
Bolsonaro não acredita em aprovação de reformas (foto: Sergio Lima/AFP)
O presidente Jair Bolsonaro (PL) revelou, nessa segunda-feira (10/1), que acredita ser improvável que alguma das principais reformas econômicas que tramitam no Congresso Nacional sejam aprovadas este ano.

 

Em entrevista à "Jovem Pan", o presidente afirmou que gostaria que a reforma administrativa avançasse, mas disse que os parlamentares deixam de aprovar reformas polêmicas em anos eleitorais pois não desejam pagar o preço da aprovação de textos polêmicos.

"A gente gostaria que a reforma administrativa avançasse. Mas eu tenho 7 mandatos de deputado federal e nesses anos que têm eleição para presidente, senadores e deputado, são anos difíceis, não tem negociação. O parlamentar no final das contas vê onde vai pagar o preço daquele voto contrário ou favorável a tal proposta", afirmou o presidente.

A Proposta de Emenda à Constituição da reforma administrativa precisaria de, no mínimo, 308 votos favoráveis, em dois turnos, para ser aprovada na Câmara dos Deputados. Depois, vai ao Senado, onde precisa ter, no mínimo, 49 votos, também em dois turnos, para, então, ser promulgada.

O governo também vivia a expectativa pela aprovação da reforma tributária, já enviada para o Congresso. Outra reforma parada é a do Imposto de Renda, travada no Senado.

Bolsonaro diz que em ano eleitoral muitas coisas são deixadas de lado em nome da boa imagem dos parlamentares.

"Agora, é isso aí, é ano eleitoral, pouquíssima coisa anda. A gente espera que o que esteja no parlamento no momento, já tenha aprovado em uma das duas casas, prossiga. Novas propostas eu acho muito difícil. Agora, a economia eu acho que vai, podia ir melhor com algumas reformas, mas eu acho que terminaremos o corrente ano com números positivos para o nosso PIB", diz.


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