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Estado de Minas PEC DOS PRECATÓRIOS

Sob pressão, PDT aciona STF contra votação da PEC dos Precatórios

Com pressão política de Ciro Gomes, PDT repensa apoio à PEC dos Precatórios e questiona a votação realizada nesta quinta-feira (4/11); veja mais


04/11/2021 17:46 - atualizado 04/11/2021 18:57

Câmara dos Deputados, Brasília
Contra votação da PEC dos Precatórios, PDT entra com mandado de segurança no STF (foto: Câmara dos Deputados/Reprodução )
Após a maioria da bancada do Partido Democrático Trabalhista (PDT) votar a favor da  Proposta de Emenda Constitucional (PEC) dos Precatórios, nesta quinta-feira (4/11), a sigla entrou com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a votação. Em Brasília, 15 dos 21 deputados federais do partido apoiaram a PEC. 


Mandado de segurança


Poucas horas após o atrito político entre o  PDT e Ciro Gomes, a sigla entrou com o mandado de segurança. O questionamento é que Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, atribuiu à medida "interesses pessoais". 

No texto, o partido afirma que Lira orientou a Mesa Diretora a editar o ato de ofício para, assim, permitir a participação remota de cerca de 20 deputados. O grupo participava da Cúpula do Clima (COP-26), na Escócia. Desta forma, o quórum mínimo necessário para a análise do texto seria preservado. 

A votação da PEC dos Precatórios foi marcada por ter sido realizada após o feriado prolongado e de última hora, quando boa parte dos parlamentares ainda não havia retornado à Brasília. 

Outra questão levantada na ação é que, desde a retomada das sessões presenciais, as regras para as votações se tornaram mais rígidas. Agora, é necessário o registro da biometria para votar. 

A nova norma impede que deputados em licença maternidade, médica ou idosos - mais expostos à COVID-19, por exemplo - participem das votações. 

“Houve um estorvo ao devido processo legislativo, na medida em que alterou-se as regras de votação no decorrer dos trabalhos, em uma atitude pouco republicana, para fins de confortar os ânimos do segmento político que defende a PEC 23/2021”, diz trecho da ação. “Passou- se por cima do Regimento Interno”. 

Entenda o processo de aprovação da PEC 


Para ser aprovada, a votação é divida em dois turnos. Em ambos, um quórum mínimo de deputados é necessário. Para ser aprovada, a PEC precisa de, ao menos, 308 votos favoráveis. No primeiro turno, o texto foi aprovado por 312 parlamentares, contra 144. 

A proposta teve o apoio, ainda, dos partidos considerados como “terceira via”, incluindo o PSDB, PSD, PSB e o próprio PDT. Uma vez aprovada, a PEC prevê um adicionais de R$ 91,6 bilhões ao orçamento de 2022. Do total, R$ 20 bilhões são destinados a emendas parlamentares em ano eleitoral  

* Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Ricci




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