
Segundo diplomatas consultados pela
Folha
, a exigência não se aplicaria a chefes de Estado como
Bolsonaro
, com protocolo próprio para acesso ao edifício, mas os países-membros da ONU receberam na terça-feira (14) uma carta assinada por Abdulla Shahid, atual presidente da sessão da Assembleia-Geral. Ele encaminhou aos delegados documentos recebidos da
prefeitura
de Nova York, onde autoridades municipais apontam que a comprovação de vacinação deve ser
exigida
para eventos fechados, o que inclui a Assembleia-Geral da ONU.
Em 21 de setembro, ocorrerá a abertura do Debate Geral com intervenções, incluindo a do presidente Jair Bolsonaro, que deverá comparecer presencialmente ao encontro. Apesar de estar dentro do
grupo de risco
, aos 66 anos, o chefe do Executivo brasileiro ainda não teria sido imunizado.
Na sessão do ano passado, o edifício da Assembleia Geral ficou praticamente
vazio
devido à
pandemia
, pela primeira vez em 75 anos da organização. O tema este ano é "Construindo resiliência por meio da esperança - para se recuperar da Covid-19, reconstruir de forma sustentável, responder às necessidades do planeta, respeitar os direitos das pessoas e revitalizar as Nações Unidas".
Um dos eventos mais aguardados da nova sessão será a Cúpula da ONU sobre Sistemas Alimentares. A reunião deve preparar o cenário para a transformação no setor com vista a atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável até 2030, segundo a organização.
