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Estado de Minas ENIGMÁTICO

Bolsonaro: 'Eu sei onde está o câncer do Brasil'

Após rejeição do impeachment de Moraes, presidente convoca povo à 'guerra' pelo 'futuro do Brasil' 'dentro das quatro linhas da Constituição'


26/08/2021 09:00 - atualizado 26/08/2021 17:47

'Se alguém acha que eu tenho que ser mais explícito, lamento', diz Bolsonaro em vídeo postado no Twitter(foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
'Se alguém acha que eu tenho que ser mais explícito, lamento', diz Bolsonaro em vídeo postado no Twitter (foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Em tom enigmático, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) postou em seu perfil no Twitter um vídeo no qual diz que "sabe onde está o câncer do Brasil”

"Se esse câncer for curado, o corpo volta a sua normalidade. Se alguém acha que eu tenho que ser mais explícito, lamento", afirma chefe do Executivo nas imagens, sem citar nomes ou instituições.



A gravação, que recupera um trecho de entrevista concedida por ele em 15 de abril ao Canal Rural, foi publicada horas depois depois que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), rejeitou a abertura do processo de impeachment apresentado por Bolsonaro contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. 

No vídeo, o político também convoca o povo a uma espécie de "guerra" pelo futuro do Brasil, porém, "dentro das quatro linhas da Constituição". 

“Alguns querem que seja imediatista. Eu sei o que tem que fazer, dentro das quatro linhas da Constituição. Se o povo, cada vez mais, se inteirar, se informar, cutucar seu vizinho, começar a mostrar para ele qual o futuro do nosso Brasil, a gente ganha essa guerra”, afirma o presidente.

Impeachment

Em conflito com o Supremo, Bolsonaro encaminhou na última sexta-feira (20/8) o pedido de impedimento de Moraes.

O político denuncia o magistrado por dois supostos crimes de responsabilidade. O primeiro é agir de "modo parcial" no inquérito das fake news, sendo ao mesmo tempo vítima, acusador e julgador da investigação.

O outro seria agir "de modo incompatível com a honra, dignidade e decoro de suas funções", citando decisões proferidas pelo ministro das quais discorda.

Nessa quarta-feira (25/8), o presidente do Senado decidiu não dar prosseguimento ao processo alegando que ele "não traz um fato que se adéque à lei 1.079 de 1950, que dispõe sobre crimes de responsabilidade" e fez um apelo para que os três podres (Executivo, Legislativo e Judiciário) restabeleçam o diálogo. 


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