(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas TSE

Bia Kicis critica decisão que bloqueou verba para canais com fake news

O inquérito instalado no TSE determinou o bloqueio de repasses de verba de redes sociais para canais investigados por propagação de fake news sobre as eleições


17/08/2021 09:05 - atualizado 17/08/2021 09:28

Bia Kicis (PSL-DF) criticou a decisão do TSE(foto: Vinicius Cardoso/Esp. CB/D.A Press - 11/07/2020)
Bia Kicis (PSL-DF) criticou a decisão do TSE (foto: Vinicius Cardoso/Esp. CB/D.A Press - 11/07/2020)
A deputada Bia Kicis (PSD-DF) usou as redes sociais nesta segunda-feira (16/8) para criticar a decisão do ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Felipe Salomão, que determinou o bloqueio de repasses de dinheiro de redes sociais para canais envolvidos na divulgação de notícias falsas.
 
Dentre os perfis ligados à propagação de desinformação, estão o do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), de seus filhos Flávio (Patriota-RJ), Carlos (Republicanos-RJ) e Eduardo (PSL-SP), assim como os de outros quatro deputados federais e influenciadores bolsonaristas. 

"Em decisão monocrática, o Ministro Salomão do TSE determinou a suspensão da monetização de 11 canais conservadores. É censura proibida pela CF. A cada dia uma nova medida. Todas contra conservadores. É o vale tudo contra qualquer um que apoie as pautas da direita", escreveu a parlamentar.
 
 

Conforme o inquérito administrativo instalado no TSE nesta segunda (16/8), as redes sociais YouTube, Twitch.TV, Twitter, Instagram e Facebook devem suspender imediatamente as monetizações dos conteúdos publicados pelas pessoas e páginas indiciadas na investigação.

Os recursos financeiros que vierem a ser obtidos pelos investigados serão transferidos para uma conta vinculada ao tribunal. O corregedor-geral ainda não decidiu se a medida se estende aos perfis de políticos.

As redes sociais devem apresentar em até 20 dias à Corregedoria-Geral Eleitoral os ganhos de cada perfil, canal e página indiciada no inquérito administrativo do TSE.

O despacho ainda obriga as plataformas a deixarem de usar algorítmos que sugiram perfis com claro teor desinformativo e político-ideológico. Salomão afirmou que o objetivo é evitar que os perfis investigados continuem a se beneficiar financeiramente e politicamente com a veiculação de conteúdos mentirosos.

O ministro determinou ainda a imediata suspensão de pagamentos às transmissões ao vivo, como as realizadas semanalmente por Bolsonaro (sem partido). Os conteúdos publicados no canal do presidente no Youtube não são monetizados - a exemplo da tradicional live realizada às quintas-feiras, que o levou a ser investigado pelo TSE por divulgar notícias falsas que atentariam contra os ministros da Corte -, mas os usuários que retransmitem as suas publicações ainda podem se beneficiar financeiramente da disseminação de publicações mentirosas.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)