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Entidades entregam carta em defesa das urnas eletrônicas e apoio a Barroso

Presidentes das entidades do Pacto pela Vida e pelo Brasil fazem manifestação em apoio 'incondicional ao sistema eletrônico de votação' e ao ministro


04/08/2021 15:58 - atualizado 04/08/2021 16:57

Ministro Luís Roberto Barroso está sendo atacado pelo governo federal (foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil)
Ministro Luís Roberto Barroso está sendo atacado pelo governo federal (foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil)
Os presidentes das entidades signatárias do Pacto pela Vida e pelo Brasil farão uma audiência remota nesta quarta-feira (4/8) com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, para oficializar a entrega de uma carta em apoio ao ministro e "reafirmar apoio incondicional ao sistema eletrônico de votação, ambos alvos de persistentes ataques do governo".
 
Fazem parte do grupo a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns (Comissão Arns), a Academia Brasileira de Ciências (ABC), a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
 
Cada entidade será representada por seus respectivos presidentes, Dom Walmor Oliveira de Azevedo (CNBB), Felipe Santa Cruz (OAB), José Carlos Dias (Comissão Arns), Luiz Davidovich (ABC), Paulo Jeronimo de Sousa (ABI) e Renato Janine Ribeiro (SBPC).
 
Segundo o Pacto pela Vida e pelo Brasil, por meio de sua assessoria de imprensa, o conteúdo da carta será divulgado logo após o encontro virtual. 

Relembre os ataques

Há meses o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) questiona a eficácia das urnas eletrônicas, utilizadas desde 1996 para as eleições no Brasil e sem fraudes comprovadas desde então.
 
Junto aos ataques ao processo eleitoral eletrônico, Bolsonaro faz afirmações a favor do voto impresso. No início de julho, ele chegou a dizer que hackers comprovariam as fraudes das urnas.
 
"Eu pretendo, estou tentando, já fizemos contato com as pessoas que entendem do assunto, são hackers, para fazer uma demonstração pública. Lógico que a televisão não vai mostrar, mas vou fazer uma live", afirmou o presidente.
 
Dias depois, na saída do Palácio da Alvorada, xingou o ministro Barroso de 'imbecil' e 'idiota', por ser contra um suposto processo mais transparente de eleições - se referindo à aprovação do voto impresso.

"Daí vem o Barroso com a história esfarrapada dele, entre outras né? Dizer que o voto em papel, que se o João for votar lá no interior do Ceará e gripou a maquininha. Podem gripar sim, daí o mesário vai lá e vai ver que o João votou em tais candidatos. 'Isso desqualifica as eleições porque fere o sigilo do voto.' É uma resposta de um imbecil. Eu lamento falar isso de uma autoridade do STF. Só um idiota para fazer isso aí. O que está em jogo, pessoal é o nosso futuro e a nossa vida. Não pode um homem querer decidir o futuro do nosso Brasil na fraude", afirmou Bolsonaro.
 
Jair Bolsonaro continuou afirmando que provaria as fraudes da urna eletrônica nas eleições de 2014, porém no dia 29 de julho, durante a live com a 'bomba', ele admitiu não ter provas e sim, indícios.

Por causa das declarações infundadas contra a eficácia das urnas eleitorais e ameaças à realização das eleições em 2022, o Tribunal Superior Eleitoral aprovou na segunda-feira (2/8) por unanimidade, duas medidas contra o presidente.

Os ministros decidiram abrir um inquérito administrativo e pediram a inclusão de Bolsonaro no chamado "inquérito das fake news" que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes.
 
A urna eletrônica é segura? 
 
 
*Estagiária sob supervisão do subeditor João Renato Faria


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