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Estado de Minas 'SÓ NÃO PODEM ME INTIMIDAR'

Aziz sobre nota do Ministério da Defesa: 'Podem fazer 50 notas contra mim'

De acordo com o presidente da CPI, ao intimidar ele, a Defesa intimida todo o Congresso Nacional


07/07/2021 20:48 - atualizado 07/07/2021 21:11

Presidente do Senado Federal conduz sessão e Omar Aziz fala sobre CPI(foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)
Presidente do Senado Federal conduz sessão e Omar Aziz fala sobre CPI (foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)
O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID, senador Omar Aziz (PSD-AM), se defendeu em Plenário sobre a nota de repúdio do Ministério da Defesa contra as declarações dele durante a CPI realizada nesta quarta-feira (7/7).
 


“Infelizmente, um discurso bastante moderado para o momento que essa casa vive. Eu tenho respeito por vossa excelência. Mas minha fala, hoje, foi pontual. E reafirmo o que disse na CPI. Podem fazer 50 notas contra mim, só não me intimidem. Porque ao me intimidar, eles intimidam essa casa aqui”, disse o senador.

De acordo com Aziz, Rodrigo não citou a intimidação em seu discurso sobre as Forças Armadas. 

Mais cedo, Aziz disse na CPI da Pandemia que “membros do lado podre das Forças Armadas estão envolvidos com falcatrua dentro do governo” sobre irregularidades nas negociações de compra de vacinas.

“Olha, eu vou dizer uma coisa: os bons das Forças Armadas devem estar muito envergonhados com algumas pessoas que hoje estão na mídia, porque fazia muito tempo, fazia muitos anos que o Brasil não via membros do lado podre das Forças Armadas envolvidos com falcatrua dentro do governo”, disse.

Em nota, o ministro da Defesa, Walter Souza Braga Netto,  repudiou a fala do presidente da CPI. “O Ministro de Estado da Defesa e os Comandantes da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira repudiam veementemente as declarações do Presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, senador Omar Aziz, no dia 07 de julho de 2021, desrespeitando as Forças Armadas e generalizando esquemas de corrupção”, escreve.
 

De acordo com o ministro, a narrativa de Aziz afastada dos fatos, atinge as Forças Armadas de “forma vil e leviana”, tratando-se de uma “acusação grave, infundada e, sobretudo, irresponsável”.

“As Forças Armadas não aceitarão qualquer ataque leviano às instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro”, afirma.


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