
A nova convocação de Pazuello, para prestar novo depoimento, agora será sem a proteção de habeas corpus com o direito da testemunha de permanecer em silêncio.
A ideia é pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para que não conceda um novo habeas corpus que protege Pazuello de sofrer constrangimentos, como ameaças de prisão, e garante direito de ficar em silêncio ao ser questionado. “Espero que o Supremo permita que os nossos trabalhos possam ser feitos na forma normal. Não estamos aqui para matar, crucificar, enforcar alguém”.
Durante a live, Aziz frisou que o objetivo da CPI vai além de achar culpados. “O que nós queremos é evitar mais mortes. Nos prevenir de outras pandemias e até de novas da própria pandemia”.
Sobre as ameaças que Aziz e demais parlamentares da oposição afirmaram estar sofrendo, o presidente da CPI afirmou que não se sentiu intimidado e que irá prosseguir com as investigações e “descobrir todo dia uma mentira nova que eles [governo Bolsonaro] criam”. “Já enfrentei a ditadura militar, já aconteceu tanta coisa comigo na minha vida e não é no país em que estamos vivendo hoje que eu terei medo”, disse.
O requerimento para ouvir novamente Pazuello deve ser votado na próxima reunião deliberativa, marcada para quarta-feira (26/5). Por enquanto, os depoimentos prestados miram o governo federal, mas a ideia da base governista é dividir as atenções dos trabalhos com oitivas aos gestores locais. No horizonte próximo, apenas o governador do Amazonas, Wilson Lima, está na mira.
