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Estado de Minas CPI DA COVID

Onyx disse em 2015 sobre direito de ficar calado em CPI: 'Só bandido usa'

A declaração foi dada pelo ministro em 2015 para comentar a decisão do ex-presidente da Petrobrás, Nestor Cerveró, de ficar em silêncio durante depoimento à CPI


13/05/2021 19:59 - atualizado 13/05/2021 19:59

Ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni (foto: AFP / EVARISTO SA)
Ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni (foto: AFP / EVARISTO SA)
O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni (Democratas), usou o Twitter, em 2015, para comentar decisão do ex-presidente da Petrobras, Nestor Cerveró, de ficar em silêncio durante depoimento à CPI que investigava um esquema de corrupção na empresa. 

Na ocasião, Onyx escreveu: “Cerveró ouviu de mim que em CPI quem se vale do direito de ‘ficar calado’ tem coisa a esconder, só bandido usa disso.”
 
 

A declaração ressurge no momento em que o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuellotenta conseguir um habeas corpus preventivo, no Supremo Tribunal Federal (STF). 

O pedido foi apresentado nesta quinta-feira (13/5), pela A Advocacia-Geral da União (AGU), e tem por objetivo permitir que Pazuello possa permanecer em silêncio durante seu depoimento à CPI da COVID, marcado para a próxima quarta-feira (19/5). 

A AGU argumenta que a medida liminar foi solicitada para que o ex-ministro tenha garantido o direito de “não produzir provas contra si mesmo”. A ideia é, também, que ele não possa ser ameaçado de prisão em flagrante — prerrogativa que integrantes de CPIs podem exercer caso comprovem falso testemunho.

Os depoimentos do ex-secretário de Comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten, e do atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foram usados para sustentar o pedido. Ambos foram ameaçados de prisão pelos senadores membros da CPI
 
*Estagiária sob supervisão do subeditor Eduardo Oliveira 


 


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