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Estado de Minas VACINAÇÃO NO BRASIL

Assessor de Bolsonaro apaga tuíte chamando CoronaVac de 'vacina xing ling'

Em ofensiva para divulgar que o presidente sempre foi a favor da vacinação, Filipe Martins foi desmentido e questionado por internautas


22/03/2021 16:10 - atualizado 22/03/2021 17:12

Filipe Martins, 31 anos, é chefe adjunto do conhecido 'Gabinete do Ódio'. Ele foi contratado para o aconselhamento de Jair Bolsonaro sobre temas internacionais(foto: Redes Sociais/Reprodução)
Filipe Martins, 31 anos, é chefe adjunto do conhecido 'Gabinete do Ódio'. Ele foi contratado para o aconselhamento de Jair Bolsonaro sobre temas internacionais (foto: Redes Sociais/Reprodução)
Ao comentar uma thread da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), no Twitter, feita para convencer a população que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) investe em vacinas contra a COVID-19 desde março de 2020, o assessor do presidente Filipe Martins acabou sendo desmentido nas redes sociais.

“É preciso restabelecer a verdade: o Governo Bolsonaro sempre trabalhou para disponibilizar vacinas para todos. O que nunca fizemos foi ignorar os demais problemas, como a fome e o desemprego, ou aceitar medidas autoritárias, como o lockdown e a vacinação compulsória”, escreveu o assessor.



Internautas resgataram, então, um post do ano passado, de Filipe, em que ele chama a vacina Coronavac, produzida no Brasil no Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, de “xing ling”.

“Como você se sentiria se um médico dissesse que consegue descobrir se você está com coronavírus em um jogo de cara ou coroa? Pois é! Isso é mais ou menos o que vai acontecer com a imunização se você optar por tomar a vacina xing ling de 50,38% de eficácia de João Doria”, escreveu o assessor na época.

A postagem foi apagada pelo assessor do presidente após a divulgação da thread da Secom. 
 
 
 
Filipe Martins, 31 anos, é chefe adjunto do conhecido 'Gabinete do Ódio'. Ele foi contratado para o aconselhamento de Bolsonaro sobre temas internacionais. Atualmente, é um dos mais influentes do grupo em torno do presidente.



O assessor é grande amigo dos filhos do presidente Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro.

Quem também comentou o post da Secom foi o filho “02” do presidente e vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos). 

A Secom cometeu uma gafe ao divulgar a thread. Ao citar um tuíte feito por Bolsonaro, a secretaria cortou um vídeo publicado pelo presidente no qual o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta falava sobre a primeira pessoa vacinada no mundo.
 
Mandetta é, hoje, um dos desafetos de Bolsonaro e forte crítico à gestão do governo federal na panemia de COVID-19
 
 

 
Negacionismo

Desde o início da pandemia, Bolsonaro vem adotando posicionamentos negacionistas.

Entre eles, negar a existência do vírus, não comprar vacinas, não utilizar equipamentos de segurança, criticar isolamento social e incentivar o uso de remédios sem eficácia comprovada. 
 
 
* Estagiária sob supervisão da subeditora Kelen Cristina.  


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