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Ministério da Saúde faz apelo à China por vacinas: 'Risco de faltar doses'

Ofício foi enviado à Embaixada da China nessa segunda-feira (08/03). No documento, pasta solicita 30 milhões de doses para a estatal chinesa Sinopharm


09/03/2021 22:57 - atualizado 09/03/2021 23:07

Brasil quer comprar 30 milhões de doses da estatal chinesa Sinopharm ainda no primeiro semestre de 2021(foto: MOHAMMED SAWAF / AFP)
Brasil quer comprar 30 milhões de doses da estatal chinesa Sinopharm ainda no primeiro semestre de 2021 (foto: MOHAMMED SAWAF / AFP)
Nessa segunda-feira (08/03), o Ministério da Saúde enviou um ofício à Embaixada da China fazendo um apelo para adquirir 30 milhões de doses junto à Sinopharm, laboratório estatal do país oriental. O documento, que é assinado pelo secretário-executivo da Saúde, Elcio Franco, deixa claro que a campanha de imunização no Brasil corre risco de ser interrompida por falta de doses.

De acordo com Elcio Franco, o Brasil corre o risco de ter que interromper a campanha de vacinação pela “escassez da oferta internacional”. No documento, o número 2 do Ministério da Saúde disse que o imunizante fabricado pela Sinopharm é de “comprovada eficácia contra a COVID-19”.

“A campanha nacional de imunização, contudo, corre risco de ser interrompida por falta de doses, dada a escassez da oferta internacional. Por conta disso, o Ministério da Saúde vem buscando estabelecer contato com novos fornecedores, em especial a Sinopharm, cuja vacina é de comprovada eficácia contra a COVID-19", diz Elcio no documento.

No ofício, Elcio Franco solicitou 30 milhões de doses do imunizante. O secretário-executivo destacou que seria importante que as unidades cheguem ao Brasil ainda no primeiro semestre, com possibilidade de aquisição de mais doses no decorrer de 2021. “Nesse contexto, muito agradeceria os bons ofícios de Vossa Excelência para averiguar a possibilidade de a Sinopharm fornecer 30 milhões de doses da vacina.”

Lira conversa com embaixador


Nesta terça-feira (09/03), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), se reuniu com o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, por videoconferência. Na ocasião, Lira fez um apelo ao embaixador para que seja facilitada a oferta de insumos e vacinas ao Brasil.

“Eu me dirijo ao governo chinês neste momento de grande angústia para nós brasileiros, para que nossos parceiros chineses tenham um olhar amigo, humano, solidário e nos ajudem a superar a pandemia, oferecendo os insumos, as vacinas, todo o apoio que este grande parceiro da China precisa neste grave momento”, afirmou Lira.

“Avalanche de propostas”


O tom de preocupação utilizado por Elcio Franco no documento endereçado a Yang Wanming é muito diferente do discurso adotado pelo chefe do Ministério da Saúde, Eduardo Pazuello, em janeiro deste ano. Na ocasião, Pazuello afirmou que o Brasil teria uma "avalanche" de propostas de laboratórios para aquisição de doses de vacinas.

"Em janeiro e começo de fevereiro, vai ser uma avalanche de laboratórios apresentando propostas, porque são 270 iniciativas no mundo produzindo vacinas", disse Pazuello, na época.


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