(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas LEGISLATIVO ESTADUAL

PSDB volta a liderar o governo Zema na Assembleia de MG

Gustavo Valadares, que comandava bloco de sustentação ao Executivo, é o novo dono do posto; venda da Codemig está em pauta


18/02/2021 17:59 - atualizado 18/02/2021 18:54

Gustavo Valadares, do PSDB, é o novo líder de Zema no Parlamento de Minas(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
Gustavo Valadares, do PSDB, é o novo líder de Zema no Parlamento de Minas (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
O deputado estadual Gustavo Valadares, do PSDB, é o novo líder do governo de Romeu Zema (Novo) na Assembleia Legislativa. A chegada dele ao posto foi oficializada nesta quinta-feira (18/02). O tucano substitui Raul Belém (PSC), que estava no cargo desde junho do ano passado.

De fevereiro de 2019 a março de 2020, a liderança de Zema esteve nas mãos do PSDB, mas por meio de Luiz Humberto Carneiro. Belém, que deixou a chefia das articulações do governo na Assembleia, passa a comandar o bloco governista, composto por 21 parlamentares, de sete partidos diferentes.

“Raul e eu temos trabalhado juntos, líderes do bloco e do governo, com o intuito de ajudar o governo na articulação com a Casa para a aprovação dos projetos. A mudança vai influenciar muito pouco. Vamos continuar trabalhando juntos para ajudar o governo na interlocução, para o bem de Minas”, disse Valadares, ao Estado de Minas.

Aos 43 anos, Valadares é bacharel em Direito e empresário. Ele está no quinto mandato como deputado estadual. Em 2008, foi candidato a prefeito de Belo Horizonte, representando o DEM.

Em mensagem enviada à Assembleia para oficializar a troca nos postos, Romeu Zema teceu elogios a Valadares e Belém. “Ambos os parlamentares terão o desafio de serem os conciliadores e mediadores do governo junto aos pares nesse Parlamento, de modo a superarmos as adversidades”.

Além de PSDB, Novo e PSC, a base de apoio a Zema conta com Avante, Solidariedade, Podemos e PP.

Acordo com Vale e venda da Codemig em pauta


O governo trabalha para que o Legislativo referende o acordo de R$ 37,68 bilhões firmado com a Vale pela tragédia de Brumadinho, em 2019. O aval para a venda da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig) também é prioridade.

“A autorização daria ao governo mais uma boa quantia de recursos disponibilizados para investimentos no estado”, projetou o novo líder de Zema.

Em 2019, a Assembleia aprovou a antecipação de lucros da empresa. O negócio, que seria feito pela bolsa de valores, ainda não ocorreu. Antes, no governo de Fernando Pimentel (PT), a venda de 49% da companhia foi autorizada.

No fim do ano passado, o governo mudou a estratégia: integrantes do Executivo passaram a defender publicamente a venda.

A adesão ao Regime de Recuperação Fiscal, ligado ao governo federal, também é um desejo da gestão de Romeu Zema. O mecanismo foi criado para auxiliar estados com desequilíbrio nos cofres públicos, mas exige uma série de contrapartidas, como medidas de austeridade e privatizações.

Deputados neutros são maioria


Há, ainda, dois outros blocos parlamentares no Legislativo de Minas Gerais. O grupo independente é composto por 39 políticos de 11 legendas. A coalizão, liderada por Cássio Soares (PSD), tem ainda MDB, PV, PSL, PTB, Republicanos, Cidadania, Patriota, PDT, Democratas e PRTB.

Na oposição, estão PT, Psol, PL, PSB, PCdoB, Rede e Pros. O bloco, que tem 17 parlamentares, ainda não definiu quem vai ocupar a liderança. No último biênio, a chefia coube ao petista André Quintão.

A definição das lideranças é etapa fundamental para que os deputados passem ao próximo passo dos trabalhos legislativos: a composição das comissões temáticas, como os colegiados de Direitos Humanos, Educação e Constituição e Justiça.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)