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Estado de Minas BRASÍLIA

Lira quer discutir auxílio emergencial sem 'furar' teto de gastos

Em Belo Horizonte, candidato ao comando da Câmara falou sobre temas econômicos e se esquivou de pergunta sobre encontro com Flordelis


21/01/2021 20:21 - atualizado 21/01/2021 20:28

Arthur Lira esteve em Belo Horizonte para conversar com colegas mineiros.(foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)
Arthur Lira esteve em Belo Horizonte para conversar com colegas mineiros. (foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)
O alagoano Arthur Lira (PP), que vai disputar a presidência da Câmara dos Deputados em fevereiro, crê que a prorrogação do auxílio emergencial pode ser discutida, desde que proposta do tipo não supere o teto de gastos para este ano. Nesta quinta-feira (21/01), em Belo Horizonte, disse, ainda, que o debate sobre o tema está vinculado à instalação da Comissão Mista de Orçamento (CMO) e dos debates em torno de duas Propostas de Emenda à Constituição (PECs): a da Reforma Administrativa e a Emergencial.

“Se essas três ações forem feitas, acho que teremos todas as condições de tratar das possibilidades de auxílio. No meu caso, sempre respeitando o teto de gastos”, afirmou, após se reunir com parte dos deputados que compõem a bancada mineira em Brasília.

Lira defende que a PEC Emergencial seja instalada e votada na Câmara. Ele também deseja o mesmo, mas na Câmara, para a proposta que trata de alterações administrativas. Nesta quinta, ao Estado de S. Paulo, o mineiro Rodrigo Pacheco, que é candidato ao comando do Senado, defendeu a flexibilização do teto de gastos por conta, justamente, de eventual auxílio.

“O teto não pode ser intocado em um momento de extrema necessidade, em que é preciso salvar vidas. Obviamente, essa rigidez pode eventualmente ser relativizada, mas vamos trabalhar muito para que não seja relativizada”, opinou.

Arthur Lira explicou que, se ele e Pacheco forem eleitos, será preciso dialogar para a construção de uma pauta mínima. Ele aproveitou para alfinetar, indiretamente, o atual comandante da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defensor da convocação da Comissão Representativa, responsável por, se houver necessidade. conduzir os trabalhos legislativos durante os recessos. }

“Se os dois forem eleitos, e tem o 'se', a primeira coisa que temos que fazer é sentar e ajustar a pauta mínima, que é instalar a CMO, que até agora não foi instalada. Não tinha o que fazer com essa convocação extraordinária. Isso é simplesmente proselitismo político. Não temos orçamento”, disse.

Lira se esquiva de pergunta sobre Flordelis


O candidato tem feito uma espécie de “tour” pelo Brasil, visitando unidades federativas e dialogando com as bancadas estaduais. Nessa quarta (20), esteve no Rio de Janeiro. Uma das presentes foi a deputada Flordelis (PSD), acusada de mandar matar o marido, monitorada por tornozeleira eletrônica e alvo de processo de cassação do mandato.

O Estado de Minas questionou Lira sobre o contato com Flordelis, mas ele se recusou a responder, alegando tratar, diariamente, com um sem número de parlamentares.


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