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Estado de Minas CRÍTICA

Mandetta sobre Bolsonaro: 'Estamos sob intervenção militar burra'

Ex-ministro da Saúde criticou gestão do presidente na gestão da pandemia da COVID-19, incluindo a questão da compra das vacinas


11/12/2020 21:07 - atualizado 11/12/2020 21:17

Mandetta criticou a desorientação do governo federal na gestão da pandemia do novo coronavírus(foto: Sérgio Lima/AFP)
Mandetta criticou a desorientação do governo federal na gestão da pandemia do novo coronavírus (foto: Sérgio Lima/AFP)
O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disparou, mais uma vez, contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na noite desta sexta-feira (11/12). Mandetta também criticou o atual chefe da pasta da Saúde, Eduardo Pazuello, dizendo que o país está sob “intervenção militar burra”, contestando a dupla sobre a gestão da COVID-19.

Mandetta, em entrevista à Globonews, criticou a desorientação do governo federal na gestão da pandemia do novo coronavírus, sobretudo na definição da vacina da COVID-19. Pazuello, que é elogiado constantemente por Bolsonaro por causa da expertise de logística como general do Exército, foi atacado por Mandetta, que disse que na saúde o sistema é diferente.

"Tem que chamar quem sabe. A logística militar para você comprar coturno, coldre, uniforme, mandar um sargento empacotar e despachar de um caminhão é uma coisa. A logística de saúde, com insumos que tem temperatura, tempo, saber como acionar o exército de vacinadores… temos 43 mil equipes de saúde da família. Outro dia demos o caminho para ele. Todos os ex-ministros falaram que 'o caminho é por aqui'", disse Mandetta.

O ex-ministro disse que o Brasil, atualmente, está sob “intervenção militar burra”, se referindo a Bolsonaro, que é capitão da reserva, e Pazuello, que é general. “Chame os melhores, pare de improvisar, pare de brincar. Isso não é uma atividade militar. Se colocar um médico ou um padre para comandar uma guerra, médico e padre não sabem matar. Militar, sabe. Militar não sabe cuidar, não sabe curar, não sabe promover saúde. Por isso que tá essa bateção de cabeça. Um capitão e um general, ninguém sabe mais para que lado a saúde vai no Brasil. Estamos sob intervenção militar burra”, concluiu.


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