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Eleições 2020: Último debate em Juiz de Fora foca em soluções para a cidade

Cultura e relação política foram destaques na discussão entre Margarida Salomão (PT) e Wilson Rezato (PSB)


28/11/2020 14:34 - atualizado 28/11/2020 15:45

Cultura e relacionamento político são destaques no debate(foto: Marcos Alfredo)
Cultura e relacionamento político são destaques no debate (foto: Marcos Alfredo)
Na reta final de campanha eleitoral no segundo turno das Eleições 2020, os candidatos a prefeito de Juiz de Fora participaram do último debate na noite desta sexta-feira (27/11). Margarida Salomão (PT) e Wilson Rezato (PSB) discutiram propostas para próxima gestão do município.
 
O debate foi promovido pela TV Integração e teve duração de 1 hora, com total de três blocos. O 1º e 3º blocos tiveram trocas de perguntas com temas livres, e o 2º bloco foram temas determinados por sorteio.

Dentre os temas abordados, destaque para soluções no setor da cultura e, como será o relacionamento com governantes das esferas estadual e federal.

Cultura


O movimento cultural é forte e tradicional em Juiz de Fora. Devido à pandemia, os trabalhadores culturais foram um dos mais afetados economicamente, pois, desde março estão proibidos shows e eventos de grande porte no município. Dessa forma, os candidatos responderam sobre apoio e recuperação do setor cultural diante da pandemia.

De acordo com Margarida Salomão, a indústria cultural tem importância em todo país, inclusive no Produto Interno Bruto (PIB). Para ela, a cultura é um dos eixos econômicos em Juiz de Fora, como parte da chamada "economia criativa". “Uma das coisas a fazer é dispensar os produtores culturais de pagarem as taxas quando usassem espaços públicos municipais. Outra ação seria um programa de fomento, porque até agora ainda não conseguiram receber o auxílio da Lei Aldir Blanc’, explica a candidata.
 
Para Wilson Rezato, a proposta é não cobrar taxas de eventos culturais em espaços públicos, principalmente para os iniciantes. Para ele, o ideal é abrir todos os espaços - escolas, praças… - nos finais de semana, como forma de integração com a comunidade e uma oportunidade para que o artista possa mostrar seu trabalho. “Mas nós precisamos definir com os médicos os protocolos de segurança da saúde, para que eles (trabalhadores do setor cultural) possam voltar a trabalhar e produzir renda para si mesmo, para não ficarem dependentes de auxílios emergenciais”, ressalta o candidato.

Relação com governos estadual e federal


Juiz de Fora vem perdendo espaço no cenário estadual quando o assunto é desenvolvimento econômico. Além disso, a cidade depende de verbas para executar grandes projetos.

Segundo o candidato Wilson, a sua proposta de governo é o grande diferencial. “Vamos  colocar pessoas certas em lugares certos. Levar projetos maiores para Brasília. Para projetos imediatos e menores, já temos verbas para começar as obras, montar equipe. Vamos ajudar primeiro os mais carentes. Nós temos relacionamento com senadores e deputados que vão trazer as verbas” garante o candidato.

Já a candidata Margarida explica que não deve haver restrições, mesmo com oposição política entre os governantes. “Eu sou parlamentar, boa parte dos recursos - que chegam do estado e da União para Juiz de Fora - é regida por determinação legal; são transferências obrigatórias. Independente disso, caso necessite de relação política, por eu ser deputada, eu sou muito bem relacionada com toda bancada federal e também com a bancada dos senadores. 
 


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