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Estado de Minas 'FRENTE AMPLA'?

Coligação de irmão de Ciro no CE tem PT, PSDB e partido aliado a Bolsonaro

Pedetista Ivo Gomes firmou amplo leque de acordos; Ciro e Lula se reaproximam em prol de 2022


29/10/2020 15:36 - atualizado 29/10/2020 16:10

Ivo e Ciro são irmãos de Cid Gomes, senador pelo Ceará(foto: Facebook/Ciro Gomes/Reprodução)
Ivo e Ciro são irmãos de Cid Gomes, senador pelo Ceará (foto: Facebook/Ciro Gomes/Reprodução)
As eleições municipais costumam reservar uniões partidárias, no mínimo, incomuns. Não é diferente em Sobral, no interior do Ceará. Por lá, Ivo Gomes (PDT), irmão de Ciro Gomes, tenta a reeleição com um leque de apoios para lá de variado. A coligação encabeçada pelo pedetista tem legendas como PT, PSDB e PTB, cujo presidente é Roberto Jefferson, famoso pelo envolvimento no Mensalão e um dos mais fiéis aliados de Jair Bolsonaro (sem partido).

A chapa, denominada “Juntos para Sobral Avançar”, é composta ainda por PSB, PL, PP, Cidadania, Democratas, PSD e PCdoB.

No início de setembro, Ciro Gomes e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniram, em São Paulo, para discutir possível aproximação mirando o pleito de 2022. A informação foi publicada por O Globo.

Em texto publicado no Facebook, Ciro falou, inclusive, em trabalhar pelo impeachment de Bolsonaro, mas também citou questões como a “proteger o patrimônio nacional contra a entrega corrupta a barões locais e potências estrangeira”.

“Considero-me mais que autorizado, sinto-me obrigado a construir, no que estiver ao meu alcance, o diálogo possível com quem for necessário para proteger a nação brasileira”, escreveu.

Ciro e Lula estavam rompidos desde o ano retrasado. O estopim foi a decisão do pedetista de não apoiar oficialmente Fernando Haddad, candidato petista, no segundo turno presidencial. Terceiro colocado no pleito, o ex-ministro da Integração Nacional resolveu passar um período em Paris, na França, e não atuou em prol de Haddad na intensidade desejada pelo PT.

PDT mira ‘centro-esquerda’


No texto em que fala de suas bases para um projeto nacional, Ciro diz que o PDT tem buscado prioritariamente alianças com partidos de centro-esquerda, com o PSB e a Rede. Ele, no entanto, ressalta que o partido firmou acordos com siglas mais à esquerda, como o Psol.

Em Belo Horizonte, por exemplo, a legenda integra a coligação de Alexandre Kalil (PSD) ao lado de agremiações de outros espectros ideológicos, como o MDB e a Democracia Cristã (DC).

“Trabalho para que o voto do nosso povo tenha um duplo objetivo: escolher bons prefeitos e prefeitas, vereadores e vereadoras, que serão essenciais para mitigar a gravíssima extensão da crise, que se agravará em 2021, data de suas posses. E também estou tentando ajudar para que esse voto auxilie na construção de um caminho alternativo, que ofereça ao Brasil as bases de um novo projeto nacional de desenvolvimento, encerrando a confrontação odienta e despolitizada que tem dividido de forma perigosa a nação brasileira”, disse.

A eleição em Sobral


Reduto político da família Ferreira Gomes, Sobral tem apenas dois candidatos a prefeito. Além de Ivo, há Oscar Rodrigues, do MDB, que tem os apoios de Avante e Republicanos, partido de Flávio e Carlos Bolsonaro.

O Avante, cujo presidente nacional é o deputado federal mineiro Luis Tibé, apoiou o PDT de Ciro na eleição presidencial de dois anos atrás.


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