(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas HORÁRIO ELEITORAL

Eleição em BH: após impasse de uma semana, Cazeca utiliza tempo de rádio e TV

Candidato do Pros e o partido se desentenderam sobre o envio dos programas à Justiça Eleitoral


16/10/2020 14:25 - atualizado 16/10/2020 15:04

Empresário representa o Pros na corrida eleitoral deste ano.(foto: Arquivo Pessoal/Fabiano Cazeca)
Empresário representa o Pros na corrida eleitoral deste ano. (foto: Arquivo Pessoal/Fabiano Cazeca)
Uma semana após o início do horário eleitoral gratuito nas emissoras de rádio e televisão, Fabiano Cazeca (Pros) passou a ter suas propagandas veiculadas. Candidato a prefeito de Belo Horizonte, ele tem direito a 14 segundos em cada um dos dois blocos diários de inserções, mas ainda não havia aparecido em virtude de imbróglio com o partido.

A legenda de Cazeca não enviou os materiais à Justiça Eleitoral. A campanha do empresário, contudo, entende que ele, por ser vice-presidente estadual do Pros, está legalmente apto a entregar oficialmente os programas. Nessa quinta-feira (15), o próprio candidato mandou as propagandas à Justiça.

Em seus primeiros segundos de veiculação gratuita, o empresário se apresentou de forma breve ao eleitor belo-horizontino. “Sou Fabiano Cazeca. Visite nossas redes sociais e conheça nossas propostas para BH”, disse.

 

 

Histórico


Na sexta-feira (9), quando a campanha mas emissoras se iniciou, ele alegou, ao Estado de Minas, que o partido não tem cumprido com as promessas acordadas antes do período eleitoral.

O candidato chegou a registrar Boletim de Ocorrência e classificou a atitude do Pros como uma "maneira covarde e deliberada" de tentar retirá-lo da disputa. Nem todos os 15 candidatos a prefeito tem direito a tempo de rádio e TV.

Legislação que entrou em vigor neste ano atrela o direito ao desempenho na eleição anterior. Por isso, não aparecem Bruno Engler (PRTB), Cabo Washington Xavier (PMB), Marília Domingues (PCO) e Wanderson Rocha (PSTU).

Cazeca se aliou ao PTC para a corrida eleitoral. Sua vice é a psiquiatra Paula Gomes. Em 2017, o empresário tentou ser presidente do Atlético, mas foi derrotado por Sérgio Sette Câmara.

 

Todo o comando da Câmara Municipal de São Paulo vai responder judicialmente por violação aos princípios administrativos em uma ação civil pública que questiona o pagamento de salários acima do teto constitucional a servidores do Legislativo paulistano. A ação cobra a devolução de ao menos R$ 108 milhões, valor que teria sido pago de forma irregular a pelo menos 300 funcionários em cinco anos.

Os vereadores Eduardo Tuma (PSDB), presidente da Câmara; Milton Leite (DEM), vice; Celso Jatene (PL), segundo vice-presidente; Alessandro Guedes (PT), primeiro secretário; e Souza Santos (Republicanos), segundo secretário da Mesa Diretora, foram notificados da ação ontem. Deles, apenas Jatene não disputa a reeleição.

A ação foi proposta pelo vereador Fernando Holiday (Patriota) em março. O argumento é que os vereadores implementaram, desde 2013, uma manobra para considerar como verba indenizatória pagamentos de gratificações. Há um entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) de que verbas indenizatórias, como reembolsos e auxílio-alimentação, não entram na conta do teto salarial.

Na Câmara, no entanto, os vereadores entendem que gratificações pagas aos servidores devido ao exercício de cargos de confiança, como bônus para funções de chefia, também devem ser consideradas verbas indenizatórias. Dessa forma, elas vêm sendo pagas mesmo se o salário final do servidor superar o teto constitucional, fixado como sendo o salário de um ministro do STF, R$ 39.293,32.
Os atuais membros da Mesa Diretora teriam ciência da irregularidade, segundo a ação, mas não tomaram medidas para acabar com os pagamentos.

O promotor Renato Fernando Casemiro, da 2ª Promotoria de Mandados de Segurança, se manifestou no processo a pedido da Justiça após análise das defesas prévias. Ele concluiu que havia elementos para que a ação tivesse prosseguimento.

Devolução

Holiday procurou a Justiça para pedir a devolução dos salários pagos. A liminar havia sido negada, mas a Mesa Diretora foi notificada a apresentar uma defesa preliminar sobre as denúncias feitas pelo vereador. A decisão de receber a ação e citar os réus foi tomada pela juíza Renata Pinto Lima Zanetta, da 16.ª Vara da Fazenda Pública, no dia 22, depois que ela teve acesso às defesas preliminares dos vereadores.

Além da ação proposta por Holiday, o Ministério Público Estadual também tem um inquérito para apurar os supersalários de funcionários públicos na capital, que tramita desde 2018. Há servidores que ganham mais de R$ 50 mil por mês - Por meio da assessoria de imprensa da Câmara, a Mesa Diretora da Casa informou que "cumpre todas as normas constitucionais e legais sobre o tema". "Desde 2017", diz o texto, "a Mesa Diretora já efetuou cortes de salários de mais de 300 servidores com base no teto constitucional, o que resultou em economia anual superior a R$ 20 milhões aos cofres municipais."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)