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Estado de Minas SUL DE MINAS

Presidente da Câmara de Elói Mendes é afastado por envolvimento em fraudes

Maicon José Pereira (SD) teria participado de um esquema de superfaturamento de peças quando foi secretário de Obras do município


09/10/2020 16:47 - atualizado 09/10/2020 19:04

Presidente interino tem mandato cassado pela Justiça(foto: Câmara Municipal de Elói Mendes/divulgação)
Presidente interino tem mandato cassado pela Justiça (foto: Câmara Municipal de Elói Mendes/divulgação)
O presidente interino da Câmara de Elói Mendes, no Sul de Minas, teve o cargo cassado pela Justiça por envolvimento em processo de fraudes. Maicon José Pereira (SD) teria participado de um esquema de superfaturamento de peças, em 2016, quando foi secretário de Obras do município.

 

O afastamento de Maicon foi determinado pela juíza da comarca, Adriana Souto Calado. O documento proíbe o político de ocupar cargo representando o poder público. Na medida cautelar, a magistrada informou que Maicon não pode ordenar despesas.

 

O advogado dele, André Ribeiro Silva, não deu detalhes sobre o caso. “Ele continua na Câmara como vereador e vamos recorrer à medida na Justiça”, afirma.

 

Segundo o Ministério Público (MPMG), as investigações começaram em setembro de 2018, quando servidores municipais teriam desviado verbas do município em compras de peças para veículos da frota da prefeitura. Na época, a polícia apurou crimes de peculato e desvio de dinheiro público, que chegaram a R$ 250 mil.  

 

Maicon substituía José Ricardo Pereira (PSD), conhecido como Zé do Netinho, que também foi afastado por envolvimento em improbidade administrativa.

 

De acordo com a Câmara Municipal, a Presidência, atualmente, é exercida pelo secretário da mesa eleito, vereador Júlio César da Cruz. “Nos termos da Lei Orgânica do Município e Regimento Interno da Câmara Municipal de Elói Mendes, somente ocorre eleição suplementar para os cargos da mesa quando há vacância de cargo, o que não ocorreu”, diz comunicado.

 

Maicon também pode responder por pagamento de quinquênio irregular a funcionários. Por telefone, ele preferiu não se manifestar. “Isso é coisa da oposição”, disse.

 

 

 

 


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