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Estado de Minas SUL DE MINAS

Estudante picha muro e deixa bomba falsa na Câmara de Elói Mendes

Na caixa, deixada pelo suspeito, a polícia também encontrou exemplares do livro 'Pequeno Manual Antirracista' e uma carta às autoridades


29/09/2020 19:15 - atualizado 29/09/2020 19:32

O muro da Câmara Municipal de Elói Mendes foi alvo de pichador(foto: Polícia Civil/divulgação)
O muro da Câmara Municipal de Elói Mendes foi alvo de pichador (foto: Polícia Civil/divulgação)
Um estudante universitário, de 26 anos foi detido pela Polícia Civil, de Elói Mendes, no Sul de Minas, suspeito de pichar o muro da Câmara Municipal da cidade. Ele ainda deixou no local uma caixa de papelão com um simulacro de bomba-relógio, alguns exemplares do livro “Pequeno Manual Antirracista”, e uma carta às autoridades com pedido de medidas antirracistas.

  

Um simulacro de bomba-relógio também foi deixada no local(foto: Polícia Civil)
Um simulacro de bomba-relógio também foi deixada no local (foto: Polícia Civil)
De acordo com a polícia, o simulacro de bomba foi feito com um cabo de vassoura, alguns fios elétricos e um relógio. O suspeito foi ouvido na manhã desta terça-feira (28) e confessou o crime. “O caso foi registrado na última sexta-feira (25) e após investigação, a Polícia Civil conseguiu chegar ao autor das pichações, por meio de levantamentos nas redes sociais”, diz Polícia Civil.

 

O homem escreveu no muro da Câmara Municipal: “A arte é uma arma carregada de futuro”. Segundo a polícia, ele negou que o ato tenha tido qualquer relação com as eleições municipais de 2020. “Ele declarou que a intenção era promover a pauta antirracista no município de Elói Mendes, além de reivindicar um maior apoio do poder público municipal às artes e à cultura na cidade”, explica.

 

Ainda segundo a polícia, o jovem é natural da cidade e estudante universitário da Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (USP). “Ele não tem antecedentes criminais e declarou que não é candidato a cargo político nas eleições deste ano”, completa.

 

O estudante foi ouvido e liberado, mas vai ter que prestar serviços comunitários propostos pela Promotoria de Justiça de Elói Mendes.

 

 

 

 


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