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Estado de Minas RELAÇÕES EXTERIORES

Com Zema e embaixador, ato simbólico no Palácio da Liberdade marca centenário da visita de reis belgas a BH

Viagem de 1920 foi a primeira de um monarca europeu ao Brasil após a Proclamação da República


02/10/2020 11:59 - atualizado 02/10/2020 13:36

Romeu Zema e o embaixador belga, Patrick Herman(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D. A. Press)
Romeu Zema e o embaixador belga, Patrick Herman (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D. A. Press)
Um ato simbólico na manhã desta sexta-feira no Palácio da Liberdade, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, marcou o centenário da visita dos reis da Bélgica, o casal Alberto I e Elisabeth, à cidade e a Minas Gerais. O evento contou com a presença do governador do estado, Romeu Zema (Novo), e do embaixador belga no Brasil, Patrick Herman, além de outras figuras públicas.

O evento contou com o hasteamento das bandeiras de Bélgica e Brasil e uma reunião entre o governador e o embaixador. Para celebrar o centenário, muitas festividades estavam programadas ao longo deste ano, mas, devido à pandemia do novo coronavírus, houve reformulação, por isso a cerimônia foi breve.
 
"É um prazer e uma honra estar aqui. Um centenário da visita do rei. Não gosto de falar da história, temos umas crises, problemas, mas falamos de uma visita q foi focada sobre o futuro. Era visita sobre futuro de brasil e Bélgica. Os focos eram inovação e tecnologia, quando rei visitou Fiocruz, Butantan, UFMG, e e outras cidades. E agora se pudermos tirar uma lição é que era a cooperação, Brasil e Bélgica eram membros permanentes da liga das nações. Foi uma visita focada na troca de informações. Sabemos que Europa e a América Latina caíram de novo na ditadura, guerra, agora temos oportunidades similares. Estamos em pandemia e devemos escolher as soluções. Hoje, e cooperação multilateral, trocas livres, inovações. Temos um parceiro econômico e acadêmico", disse Herman.
 
Zema também celebrou o encontro. "Grande satisfação receber nessa data tão simbólica, há exatamente 100 anos tínhamos um ilustre visitante e que teve frutos que até hoje permanece. Satisfação enorme para mim participar disso, e nós queremos continuar o que foi proposto. Desenvolvimento, parceria, laços de amizade, econômicos, e no meu governo temos tentando avançar. Nesses 100 anos,  a Bélgica esteve num patamar que não alcançamos. O Brasil sempre mencionado como eterno país do futuro e precisamos de reformas que outros países fizeram. E estamos fazendo isso, tirar as amarras que dificultam o setor privado, a geração de empregos e desenvolvimento".  
 
A visita de Alberto I e Elisabeth, que estavam junto do filho do casal, o príncipe Leopoldo, futuro rei Leopoldo III, foi a primeira viagem de um monarca europeu ao Brasil após a Proclamação da República. Mesmo não sendo mais a sede do governo de Minas, o Palácio da Liberdade, é o lugar mais indicado para lembrar este dia – afinal, o rei Alberto, então com 45 anos, e a rainha Elisabeth, com 44, ficaram hospedados no local.
 
Zema e Herman no hasteamento das bandeiras(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A. Press)
Zema e Herman no hasteamento das bandeiras (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A. Press)
Os reis belgas ficaram no país entre 19 de setembro e 15 de outubro, visitando ainda o Rio de Janeiro e São Paulo. Em Minas, foram, além de BH, às cidades de Lagoa Santa e Nova Lima, onde conheceram a mineração de ouro de Morro Velho. Atualmente, a Bélgica é comandada pelo primeiro-ministro Alexander De Croo, que tomou posse nessa quinta diante do rei Philippe. O país ficou 493 dias sem um Governo Federal após a queda de Charles Michel.


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