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Estado de Minas SUSPEITO FORAGIDO

PSDB e políticos repudiam assassinato de candidato a vereador em Patrocínio

Sigla pela qual Cássio Remis concorreria à vaga na Câmara Municipal de Patrocínio se posicionou informando que ''nenhuma divergência política justifica a substituição do debate por meios violentos''


24/09/2020 21:26 - atualizado 24/09/2020 21:42

Cássio Remis foi morto com cinco tiros após se envolver em discussão com Jorge Marra, irmão do prefeito de Patrocínio(foto: Reprodução/Facebook)
Cássio Remis foi morto com cinco tiros após se envolver em discussão com Jorge Marra, irmão do prefeito de Patrocínio (foto: Reprodução/Facebook)

 

Repercute na noite desta quinta-feira (24) a morte do advogado Cássio Remis, assassinado a tiros durante a tarde em Patrocínio, no Alto Paranaíba. Jorge Marra, secretário de Obras da prefeitura local e irmão do atual prefeito, está foragido e é o principal suspeito do crime.

 

Por meio de nota, o PSDB, partido ao qual Remis era filiado, se posicionou. “O PSDB de Minas Gerais manifesta seu mais profundo repúdio à extrema violência que se abateu sobre o presidente municipal do PSDB de Patrocínio, Cássio Remis dos Santos, de 37 anos”, informou a sigla.

 

 

 

"Nenhuma divergência política justifica a substituição do debate por meios violentos, ainda mais em se tratando de vidas humanas", esclareceu o partido. O PSDB também cobrou a apuração rigorosa dos fatos e a aplicação "exemplar" da lei.

 

Pelo Twitter, o presidente do partido, deputado federal Paulo Abi-Ackel, reproduziu nota semelhante à do PSDB.

 

 

 

Já filiado ao partido no passado, o deputado estadual João Vítor Xavier (Cidadania) se disse “triste e perplexo” com o crime contra quem se referiu como “amigo”.

 

 

 

“É inadmissível e revoltante o que ocorreu, a Justiça precisa ser rigorosa. Cassio, a sua história e luta não serão esquecidas! Que Deus conforte os familiares”, escreveu o candidato à Prefeitura de BH.

 

O crime

O crime aconteceu nas dependências da secretaria de Obras. Minutos antes de ser morto, Remis fez um vídeo em que criticava uma obra de reforma do passeio no imóvel que seria o comitê do prefeito Deiró Marra, que tenta a reeleição neste ano. A mão de obra seria da própria Prefeitura de Patrocínio, segundo Remis.

 

O vídeo é interrompido pelo secretário Jorge Marra, que toma o celular da pessoa que gravava Cássio Remis e leva o aparelho para a sede da Secretaria de Obras.

 

De acordo com a Polícia Militar (PM), Jorge tentou quebrar o aparelho e fugiu em uma caminhonete Ford Ranger branca.

 

De imediato, Cássio Remis seguiu o atual secretário de Obras para tentar recuperar o celular. No local, a discussão continuou.

 

Em dado momento, segundo a PM, Jorge Marra deu cinco tiros no candidato a vereador, que morreu na hora.

 

A perícia da Polícia Civil já esteve no local para iniciar as investigações. A PM trabalha agora para tentar prender Jorge Marra.

 

Ainda de acordo com a PM, todo o efetivo do 46º Batalhão está empenhado para tentar prender Jorge Marra.

 

 

A corporação, porém, não tem pistas do paradeiro dele. Certo é que o homem fugiu em uma Toyota Hilux prata.  


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