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Estado de Minas STF

Advogados de Sara Winter vão pedir anulação do inquérito das fake news

Defesa alega que boa parte da investigação está baseada em matérias fornecidas por Luciano Ayan, preso na sexta-feira


13/07/2020 16:32 - atualizado 13/07/2020 17:51

Sara Winter é uma das investigadas no inquérito do STF sobre a disseminação de fake news nas redes sociais(foto: Redes Sociais/Reprodução)
Sara Winter é uma das investigadas no inquérito do STF sobre a disseminação de fake news nas redes sociais (foto: Redes Sociais/Reprodução)
Os advogados que defendem a militante radical de direita Sara Winter, vão pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) a anulação do inquérito das fake news e do inquérito sobre os atos antidemocráticos. O documento vai ser encaminhado à Corte com base na prisão, na sexta-feira (10), de Carlos Augusto de Moraes Afonso, conhecido como Luciano Ayan e próximo do MBL. Em nota, a defesa alega que boa parte da investigação está baseada em matérias fornecidas por ele à CPI das Fake News.
 
 
"Mesmo de pleno conhecimento prévio da DEFESA e de qualquer pessoa com discernimento médio, são ainda mais fortes as evidências de NULIDADE de todas as provas colhidas e apresentadas por esse cidadão, através de dois deputados federais, e agora preso, o que se chama no direito que tais provas são “frutos da árvore envenenada”, ou seja, IMPRESTÁVEIS juridicamente, pois foram fornecidas por pessoa disseminadora de “fake news” e conduta reprovável”, diz a nota assinada pelos advogados de Sara.

Os advogados afirmam que as provas são imprestáveis juridicamente porque o próprio Luciano Ayan é suspeito de espalhar fake news. Ele também é investigado por lavagem de dinheiro nas suas empresas.
 
Após determinar a busca e apreensão na casa de diversos blogueiros bolsonaritas, em junho deste ano, o ministro Alexandre de Moraes citou depoimentos de Joice Hasselmann (PSL-SP) e Alexandre Frota (PSDB-SP) na CPI, denunciando a atuação nas redes sociais. 
 

Entenda o caso

 
Winter é investigada no inquérito sob investigação do STF sobre disseminação de fake news nas redes sociais. A bolsonarista divulgou vídeos ameaçando o relator do processo, o ministro Alexandre de Moraes. Sara foi presa no dia 6 de junho juntamente com outras cinco pessoas. 
 
*Estagiária sob supervisão da subeditora Kelen Cristina


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