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Estado de Minas REAPROXIMAÇÃO

Major Olimpio sobre flerte de Bolsonaro com PSL: 'Deu vontade de vomitar'

O senador ainda insinuou, em uma rede social, que sairá do partido caso se confirme a reaproximação entre a legenda e o presidente


13/07/2020 15:24 - atualizado 13/07/2020 16:09

Major Olimpio não concorda com a reaproximação entre o PSL e o presidente Jair Bolsonaro(foto: Filipe Araújo/ Estadão Conteúdo)
Major Olimpio não concorda com a reaproximação entre o PSL e o presidente Jair Bolsonaro (foto: Filipe Araújo/ Estadão Conteúdo)
O senador Major Olimpio (PSL-SP) ameaçou deixar o PSL caso o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se reaproxime da legenda para ampliar sua base. Por meio de mensagem publicada em uma rede social, o parlamentar afirmou que sentiu “vontade de vomitar” ao saber do telefonema de Bolsonaro para o presidente do PSL, Luciano Bivar, há duas semanas. 

“Ao ler matéria jornalística dando conta que Bolsonaro busca reaproximação com o PSL para ampliar sua base, e que ligou para Bivar e que o vice-presidente do partido, Rueda, e Flávio Bolsonaro costuram a aproximação, me deu vontade de vomitar”, escreveu em seu Twitter. 

O senador ainda postou um recado, no post seguinte, com o tradicional slogan usado contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), durante seu processo de Impeachment, adaptando o “tchau, querida” para “tchau, queridos”, numa menção a deixar a sigla caso Bolsonaro volte. 



Reaproximação de Bolsonaro


Jair Bolsonaro foi eleito presidente do PSL, mas rompeu e se desfiliou da legenda em 23 de novembro do ano passado, para criar um novo partido, o Aliança pelo Brasil. Na ocasião, ele chegou a dizer a um apoiador para “esquecer” Luciano Bivar, presidente do PSL  pois ele estaria “queimado para caramba”.

A reaproximação foi selada com um telefonema de Bolsonaro para Bivar, há duas semanas. A conversa entre eles foi rápida, mas cordial. Antes disso, o partido já havia acenado ao presidente com a retirada de Joice Hasselmann (PSL-SP), opositora de Bolsonaro, da liderança da sigla na Câmara dos Deputados.

Em troca, como garantia para ampliar sua base no Congresso, o Planalto ofereceu cargos ao PSL, como a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste, a Eletrosul e o Banco da Amazônia.

Dirigentes do partido informaram que os cargos não foram aceitos e que a reaproximação com Bolsonaro ocorre por “afinidade de pautas”. 
 
*Estagiário sob supervisão da subeditora Kelen Cristina 


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