Procuradores da força-tarefa da Lava Jato no Paraná ingressaram com uma reclamação na corregedoria do Ministério Público Federal (MPF) após entrarem em divergência com a Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre o compartilhamento de dados da operação.
De acordo com relatos dos procuradores, a subprocuradora Lindora Araújo, braço direito do procurador-geral da República, Augusto Aras, foi até a sede do MPF no Paraná, quarta-feira (24) e quinta-feira (25), para solicitar acesso a gravações e documentos referentes a operação que desarticulou um esquema de corrupção na Petrobras.
A informação foi revelada pela TV Globo e confirmada pelo Correio.
A visita de Lindora gerou reações e revolta de procuradores na capital paranaense, que veem o ato como fora do comum e avaliam que a tentativa seria prejudicar o ex-ministro da Justiça Sergio Moro, que foi, durante quatro anos, o principal nome da operação.
Em ofício enviado à corregedoria, integrantes do MPF no Paraná afirmam que a comunicação foi realizada por "cautela" e para "prevenir responsabilidades".
O Correio apurou que a visita causou estranheza em integrantes da própria PGR que não haviam sido informados da ação.
Procurada pela reportagem, a PGR esclareceu que "desde o início das investigações, há um intercâmbio de informações entre a PGR e as forças-tarefas nos estados, que atuam de forma colaborativa e com base no diálogo".
Ainda de acordo com a PGR, "processos que tramitam na Justiça Federal do Paraná têm relação com processos que tramitam no STF e no STJ, e a subprocuradora-geral Lindora Araújo é responsável pela interlocução entre as diferentes equipes da Lava Jato".
De acordo com relatos dos procuradores, a subprocuradora Lindora Araújo, braço direito do procurador-geral da República, Augusto Aras, foi até a sede do MPF no Paraná, quarta-feira (24) e quinta-feira (25), para solicitar acesso a gravações e documentos referentes a operação que desarticulou um esquema de corrupção na Petrobras.
A informação foi revelada pela TV Globo e confirmada pelo Correio.
A visita de Lindora gerou reações e revolta de procuradores na capital paranaense, que veem o ato como fora do comum e avaliam que a tentativa seria prejudicar o ex-ministro da Justiça Sergio Moro, que foi, durante quatro anos, o principal nome da operação.
Em ofício enviado à corregedoria, integrantes do MPF no Paraná afirmam que a comunicação foi realizada por "cautela" e para "prevenir responsabilidades".
O Correio apurou que a visita causou estranheza em integrantes da própria PGR que não haviam sido informados da ação.
Procurada pela reportagem, a PGR esclareceu que "desde o início das investigações, há um intercâmbio de informações entre a PGR e as forças-tarefas nos estados, que atuam de forma colaborativa e com base no diálogo".
Ainda de acordo com a PGR, "processos que tramitam na Justiça Federal do Paraná têm relação com processos que tramitam no STF e no STJ, e a subprocuradora-geral Lindora Araújo é responsável pela interlocução entre as diferentes equipes da Lava Jato".