
Teich afirmou que acredita que a pasta vá “rever a posição", mas que "a única consequência prática" é que o ministério pode ter "enfraquecido sua posição como liderança". "Isso é uma coisa que o ministério tem que resgatar", disse.
O ex-ministro ainda ponderou a atual situação como uma “guerra de números” que causa polêmica. "E isso é muito ruim. O que penso hoje é que a saúde, a sociedade e o país precisam de uma trégua", considerou. "Acredito que vai haver um reposicionamento e não vamos ter dificuldade de informação".
"A informação não vai deixar de existir. Essa mudança que aconteceu vai ter que ser revista, acredito que vai rever, porque não consigo imaginar a ideia de ocultar a informação. Isso vem dos estados e, se o ministério não consolidar, alguém vai. Não consigo ver essa situação da desinformação, porque ela vai chegar"
Nelson Teich, em entrevista para CNN
Ex-ministro explica mudança de horário durante sua gestão
Teich ainda disse que nunca sofreu pressão por parte do governo federal sobre a divulgação de dados da COVID-19. "Nunca teve qualquer pressão do governo. Isso nunca aconteceu. A decisão de atrasar de 17h para às 19h foi porque naquele momento existia a informação de que a gente poderia ter uma revisão às 19h, então justamente para não gerar problema", esclareceu.
*Estagiária sob supervisão de Álvaro Duarte
