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Estado de Minas

Carla Zambelli antecipou operação da Polícia Federal contra governo do Rio

Em entrevista à rádio, parlamentar afirmou sem citar nomes, um dia antes da ação, que governadores estavam sendo investigados


postado em 26/05/2020 09:09 / atualizado em 26/05/2020 09:34

Deputada Carla Zambelli(foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
Deputada Carla Zambelli (foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

A deputada federal Carla Zambelli (PSL/SP) afirmou em entrevista à Rádio Gaúcha, nessa segunda-feira (25/5), que a Polícia Federal investigava governadores sobre irregularidades na Saúde durante a pandemia do novo coronavírus. Informação que se confirmou, na manhã desta terça-feira (26/5), com a operação da corporação na residência oficial do governo do Rio de Janeiro.

O que se sabe até agora sobre a operação da PF na residência oficial de Witzel

Embora Zambelli não tenha citados nomes, a antecipação da ação pela parlamentar levantou a suspeita que a deputada, bem próxima ao presidente Jair Bolsonaro, está tendo acesso a informações de investigações da corporação.

 

 

 

“A gente deve ter, nos próximos meses, o que a gente vai chamar, talvez, de ‘Covidão’ ou de... não sei qual vai ser o nome que eles vão dar... mas já tem alguns governadores sendo investigados pela Polícia Federal”, disse a parlamentar na segunda-feira.

 

A PF cumpre mandado de busca, na manhã desta terça-feira (26/5), no Palácio das Laranjeiras, residência oficial do governador do Rio, Wilson Witzel. A ação faz parte da Operação Placebo, desencadeada para apurar indícios de desvios de recursos públicos destinados ao atendimento do estado de emergência de saúde pública do coronavírus no Estado do Rio de Janeiro. Agentes cumprem 12 mandados de busca e apreensão em São Paulo e no Rio.

Após a operação ser desencadeada, Zambelli foi às redes sociais comentar a ação. "URGENTE: PF NO PALÁCIO DAS LARANJEIRAS, RESIDÊNCIA OFICIAL DE WILSON WITZEL! A Operação Placebo investiga possíveis fraudes nos hospitais de campanha no Rio e foi autorizada pelo STJ!", escreveu.

 

 

 

Bolsonaro é suspeito de interferência política

O presidente Jair Bolsonaro é suspeito de interferir politicamente na Polícia Federal após o ex-ministro da Justiça Sergio Moro pedir demissão alegando que o chefe do Executivo Federal queria ter acesso às informações de operações da corporação.

 


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