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Estado de Minas

PGR pede que PF ouça empresário em inquérito que envolve Flávio Bolsonaro

Pedido ocorre após entrevista do empresário afirmando que filho do presidente teria sido avisado sobre investigação


postado em 17/05/2020 23:29

Queiroz foi exonerado do cargo por Flávio Bolsonaro em 15 de outubro de 2018, duas semanas antes do segundo turno das eleições presidenciais (foto: Reprodução/Instagram)
Queiroz foi exonerado do cargo por Flávio Bolsonaro em 15 de outubro de 2018, duas semanas antes do segundo turno das eleições presidenciais (foto: Reprodução/Instagram)
Depois de Polícia Federal anunciar que abriu inquérito para investigar possível vazamento sobre investigações envolvendo Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu, neste domingo (17/05), que a corporação ouça o empresário Paulo Marinho. 
 
O pedido foi feito depois de Marinho ter dito, em entrevista à Folha de S.Paulo, que o filho 01 do presidente Jair Bolsonaro obteve informações privilegiadas de investigações conduzidas pela PF sobre um suposto esquema de rachadinhas na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
 
Segundo a PGR, o depoimento de Marinho será inserido no inquérito já aberto pela Polícia Federal, que investiga denúncias do ex-ministro Sergio Moro da Justiça e Segurança Pública, de que o presidente da República tentou interferir indevidamente na corporação policial. Essas tentativas de interferências na PF estariam claras na reunião ministerial de 22 de abril, cujo vídeo pode ser liberado na íntegra pelo ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF).
 
No ofício enviado à delegada Christiane Correa Machado, do Serviço de Inquéritos Especiais da Polícia Federal, no Supremo, o procurador João Paulo Lordelo Guimarães, da PGR, também pediu os depoimentos de Miguel Ângelo Braga Grillo, advogado de Flávio Bolsonaro, e o coronel Braga, chefe de gabinete de Flávio.
 
Marinho, que é suplente de Flávio no Senado e pré-candidato do PSDB à Prefeitura do Rio de Janeiro, disse que um delegado da PF vazou a Flávio e seus auxiliares, uma semana após o primeiro turno, que seria deflagrada a Furna da Onça contra deputados estaduais do Rio, a qual atingiria Queiroz. Nas redes social, o ex-ministro Moro afirmou esperar que as denúncias de Marinho sejam apuradas com rigor.


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