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Estado de Minas POLÍTICA

Câmara Municipal de Uberlândia cassa mandato de dois vereadores

Parlamentares compõem grupo preso por suposto desvio de recursos financeiros da Casa


postado em 05/05/2020 16:50 / atualizado em 05/05/2020 19:36

Cassação dos parlamentares foi votada nesta terça-feira na Câmara Municipal(foto: Aline Rezende/Câmara Municipal de Uberlândia)
Cassação dos parlamentares foi votada nesta terça-feira na Câmara Municipal (foto: Aline Rezende/Câmara Municipal de Uberlândia)
Os vereadores da Câmara Municipal de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, cassaram, nesta terça-feira, os mandatos de Doca Mastroiano (Patriota) e Wender Marques (PSB). Eles fazem parte de um grupo de 22 parlamentares que, em dezembro do ano passado, foi preso por suposto desvio de verbas públicas da Casa. A operação “Má Impressão”, que trata do tema, é conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

O relatório do processo contra Doca foi feito pelo vereador Tunico (PL), que apresentou parecer pela cassação. Foram 24 votos favoráveis à perda do mandato. A cassação do mandato de Marques também foi aprovada pelo mesmo número de vereadores.

“A não apresentação de defesa prévia e a não presença dos seus advogados reforçam a prova da infração”, comentou o relator da cassação de Marques, Professor Edílson (PCdoB).

De acordo com o MPMG, os parlamentares solicitavam que empresas gráficas emitissem notas fiscais falsas e, depois, pediam reembolso à Câmara Municipal. Após uma espécie de verificação "formal" dos recibos, os pagamentos eram concretizados.

Histórico

Antes da operação "Má Impressão", vereadores de Uberlândia haviam sido alvo de duas outras investigações, chamadas de "Poderoso Chefão" e "Torre de Babel". Os parlamentares foram acusados de corrupção, lavagem de dinheiro, peculato e falsidade ideológica. Em dezembro do ano passado, a Justiça pediu a prisão de 20 dos 27 vereadores da cidade de 691 mil habitantes.

Uma série de vereadores já foi cassada por conta das investigações. Antes de Doca e Wender, o último havia sido Ceará (PSC), na semana passada. Além deles, também perderam o mandato Vico Queiroz (PTC), Rodi Borges (PL), Paulo Cesar (SD), Wilson Pinheiro (PP), Alexandre Nogueira (PSD) e Juliano Modesto (suspenso do Solidariedade)..


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