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Estado de Minas CRISE POLÍTICA

Em 2016, Eduardo Bolsonaro criticou governo por tentar interferir na Polícia Federal

Vários internautas relembraram no Twitter afirmação do deputado federal e filho de Bolsonaro, após demissão de Sérgio Moro


postado em 24/04/2020 12:59 / atualizado em 24/04/2020 14:38

(foto: Lula Marques/Reprodução)
(foto: Lula Marques/Reprodução)
Após o ministro de Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro pedir demissão do cargo nesta sexta-feira (24), alegando interferência política do presidente Jair Bolsonaro na direção da Polícia Federal (PF), vários internautas relembraram a afirmação do deputado federal Eduardo Bolsonaro em 2016 de que, naquela época, o governo Dilma Rousseff (PT) também estaria tentando exercer influência na PF.

Filho de Jair Bolsonaro, Eduardo havia publicado em seu Twitter, na manhã de 29 de fevereiro de 2016, uma capa do Jornal O Estado de São Paulo que trazia a notícia de que o ministro da Justiça à época, José Eduardo Cardozo, havia deixado o cargo após se aborrecer com ataques do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do Partido dos Trabalhadores (PT) voltados à Polícia Federal. No mesmo dia, Cardozo foi nomeado para assumir a Advocacia Geral da União (AGU).


Nesta sexta, Sérgio Moro, em seu discurso de demissão, acusou Jair Bolsonaro de interferir politicamente no comando da Polícia Federal, afirmando que o próprio presidente assumiu a ação. Moro falou também sobre a autonomia da PF no governo Dilma.
 
"É certo que o governo da época (da ex-presidente Dilma Rousseff) tinha inúmeros defeitos, aqueles crimes gigantescos de corrupção que aconteceram naquela época. Mas foi fundamental a manutenção da autonomia da PF para que fosse possível realizar esse trabalho. Seja de bom grado ou seja pela pressão da sociedade, essa autonomia foi mantida e isso permitiu que os resultados fossem alcançados. Isso é até um ilustrativo da importância de garantir Estado de direito, rule of law, autonomia das instituições de controle e de investigação." 
 
Pouco tempo depois da fala de Moro, vários internautas foram até a publicação de Eduardo Bolsonaro.

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