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Estado de Minas

Deputados articulam emenda para estender reajustes a todos os servidores e pressionar Zema

Assembleia aprovou nesta terça-feira, em primeiro turno, aumento nos salários dos servidores da segurança pública


postado em 18/02/2020 16:26 / atualizado em 18/02/2020 17:00

(foto: Luiz Santana/ALMG )
(foto: Luiz Santana/ALMG )
Uma nova emenda que estende o reajuste salárial para outras categorias do funcionalismo público de Minas Gerais será apresentada na tarde desta terça-feira (18) na comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) da Assembleia Legislativa (ALMG)

Diferentemente da emenda que foi derrotada na mesma comissão na semana passada, que estendia o mesmo percentual da segurança para todos os servidores, desta vez a proposta prevê reajustes diferentes para as categorias. A emenda está sendo elaborada com a participação de lideranças dos blocos independentes. 

Deputados que representam os servidores da segurança criticam a proposta e temem que o acordo atrapalhe o reajuste e que a disputa acabe judicializada em caso de veto do governador. 

A articulação dos deputados tem como objetivo devolver para o governador Romeu Zema (Novo) o desgaste de vetar o reajuste para outras categorias, caso o estado não tenha como bancar o aumento para todas as categorias. 

"Essa emenda tem o mesmo vício da emenda anterior. Alguns deputados estão fazendo gracinha com os servidores. A nova emenda tem contornos diferentes, mas a ilegalidade continua", afirmou o deputado Sargento Rodrigues (PTB), em discurso aos servidores da segurança que acompanham a votação na Assembleia. 

Mais cedo, os deputados aprovaram em primeiro turno, por 60 votos a dois, o projeto que reajusta o salário dos servidores da segurança pública. 

O reajuste, tratado no texto como "recomposição de perdas inflacionárias dos últimos cinco anos", será escalonado. O aumento chega a 41,7% até o fim de 2022, último ano do primeiro mandato do governador Romeu Zema (Novo). 

O texto foi enviado pelo Executivo à ALMG no início de fevereiro e agora precisa ser aprovado na FFO para ser votado em segundo turno no plenário. 

Nos corredores da Assembleia, servidores da segurança, saúde e educação acompanham a movimentação dos parlamentares. Clima é de tensão, com bate-boca entre os funcionários.


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