
De acordo com os advogados do presidente, Admar Gonzaga e Karina Kufa, o pedido será encaminhado ainda hoje ao PSL no Rio de Janeiro e à Justiça Eleitoral.
"Hoje, será feito o pedido formal de desfiliação partidária do presidente da República", garantiu Kufa.
Ela afirmou ainda que o pedido não havia sido feito antes por conta de questões "meramente burocráticas" e que Bolsonaro está apto para assumir a presidência do Aliança e acumular os cargos. "Não tem nenhum impedimento legal."
Questionada se Flávio Bolsonaro, filho do presidente, pode assumir o partido, Kufa ressaltou que as decisões deverão ser anunciadas na quinta-feira (21/11), no primeiro encontro do partido em formação, onde serão escolhidos os membros da Executiva Nacional do grupo.
Nesta segunda-feira (18/11), Bolsonaro sinalizou que deve ser o líder do novo partido. “Eu acho que sim”, apontou. Até então, o chefe do Executivo não havia feito um pronunciamento sobre o assunto. Os integrantes da Executiva do partido devem ser os filhos, Flávio e Eduardo Bolsonaro.
Para não serem expulsos por infidelidade partidária, os deputados aliados de Bolsonaro no PSL continuarão no partido até a oficialização da nova sigla. O pedido de criação de um partido precisa ser protocolado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com ao menos 419,9 mil assinaturas em nove estados.
