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Estado de Minas

Villas Boas cita comunista para criticar Macron e fala em ameaça ao Brasil

O general, que foi comandante do Exército brasileiro, disse que o presidente da França ataca a soberania nacional ao convocar reunião do G7 sobre a Amazônia


postado em 23/08/2019 09:41 / atualizado em 23/08/2019 10:45

Villas Boas é um dos principais nomes do núcleo militar de Jair Bolsonaro(foto: Ed Alves/CB )
Villas Boas é um dos principais nomes do núcleo militar de Jair Bolsonaro (foto: Ed Alves/CB )

Um dos principais nomes do núcleo militar do governo Jair Bolsonaro (PSL), o general Villas Boas usou a citação de um líder comunista nessa quinta-feira (22) para criticar o presidente da França Emmanuel Macron pela decisão convocar debates sobre a situação da Amazônia no G7. A referência foi a Ho Chi Minh, líder revolucionário que articulou a luta do Vietnã contra o domínio francês. 



Villas Boas respondeu Macron, que pelas redes sociais havia dito que as queimadas na Amazônia geram uma crise internacional.

“Segundo ele (Macron) o tema será discutido na próxima reunião do G7 dentro de 2 dias. A questão que se coloca é de onde viria autoridade moral daquele país que, como disse Ho Chi Minh, é a patria do Iluminismo, mas quando viaja se esquece de levá-lo consigo”, escreveu o general conselheiro de Bolsonaro.

Os seguidores não perdoaram e destacaram a referência do líder comunista do Vietnã.

Na tread, Villas Boas também disse que a França estaria realizando “ataques diretos à soberania brasileira, que inclui, objetivamente, ameaças de emprego do poder militar”.

Villas Boas considerou que a interferência de Macron ultrapassa o limite “aceitável” nas relações internacionais. “ É hora do Brasil e dos brasileiros se posicionarem firmemente diante dessas ameaças, pois é o nosso futuro, como nação, que está em jogo”, escreveu.

Ho Chi Minh foi o fundador do Partido Comunista Indochinês e do Vietminh, que foi a liga da independência do Vietnã formada em 1941 para resistir à ocupação francesa. Antes, em 1923, atuou em um braço internacional do Partido Comunista da União Soviética, em Moscou, e chegou a ser preso por atividade ‘subversiva’.  Batizado como Nuyen Sinh Cung, recebeu o pseudônimo que significa ‘aquele que ilumina’.

O revolucionário que morreu em 1969 de complicações de uma tuberculose é até os tempos atuais é lembrado pela resistência a uma invasão europeia.


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