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Estado de Minas

Zema diz que reforma da Previdência é vital e só atinge privilegiados

Governador de Minas afirmou que sem aprovar a mudança nas regras o estado entrará em colapso financeiro


postado em 12/06/2019 14:37 / atualizado em 12/06/2019 14:51

O governador reconheceu que terá dificuldades em aprovar as mudanças em Minas se elas não passarem no Congresso(foto: Juarez Rodrigues / EM / D.A. Press)
O governador reconheceu que terá dificuldades em aprovar as mudanças em Minas se elas não passarem no Congresso (foto: Juarez Rodrigues / EM / D.A. Press)

O governador Romeu Zema (Novo) afirmou na manhã desta quarta-feira (12) que a aprovação da reforma da Previdência proposta pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) é uma questão de vida ou morte para Minas e defendeu a inclusão dos estados no texto.

Em entrevista à rádio CBN, ele admitiu que será difícil aprovar as mudanças em separado no Legislativo mineiro.

Zema afirmou que reforma já deveria ter ocorrido e que o governo federal está acumulando um deficit porque o atual sistema é uma pirâmide invertida em que os primeiros ganham e faltam recursos para pagar os últimos.

O governador mineiro disse que é preciso fazer a reforma que, para ele, não afeta os pobres. “Será afetado o privilegiado, o humilde que aposenta por idade não. É uma reforma extremamente necessária pra o Brasil e para Minas”, afirmou.

Vida ou morte

Zema destacou que o deficit mineiro é de R$ 18 bilhões e cresce anualmente. “Vamos entrar em colapso financeiro se não fizer, tudo que arrecadamos vai ser destinado a pagar aposentadorias e salários. Não é uma questão de gostar ou não, é uma questão de vida ou morte”, disse.

O governador disse que a classe política tem de ter responsabilidade e “desagradar alguns”. “A classe política tem que agir como um pai que em certo momento tem que tomar medidas antipáticas com os filhos. O filho só quer beber e ir para a festa e o pai não faz nada?”, questionou.

Zema disse que na reunião dos governadores foi dito que os estados e municípios devem entrar na reforma, mas com a possibilidade de fazer mudanças nos estados depois. Para o governador mineiro, não tem motivo para tirar os entes federados da reforma. “Por que não fazer tudo de uma vez? É o momento e sabemos que muitos municípios e estados não conseguiriam fazer depois e vão à falência”, disse.

Zema reconheceu que teria dificuldades em aprovar a reforma em Minas e afirmou o mesmo em relação ao ajuste fiscal. Disse, porém, que ao conhecer a realidade do estado, acredita que os deputados vão aprovar os projetos. Segundo ele, a reforma será feita a quatro mãos.


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