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Estado de Minas

Especialistas usam Twitter para criticar proposta de reforma para os militares

Projeto de reestruturação da carreira torna ínfimo o 'sacrifício' imposto à categoria no desafio de combater o déficit do sistema


postado em 20/03/2019 17:55 / atualizado em 20/03/2019 19:17

(foto: J.Batista/Câmara dos Deputados)
(foto: J.Batista/Câmara dos Deputados)

O projeto de reforma da previdência para os militares foi apresentado pelo governo nesta quarta-feira e causou reações de especialistas no Twitter. O projeto, que previa economia líquida de R$ 92 bilhões em 10 anos, foi apresentado junto com outro, de reestruturação da carreira para os militares, que vai custar R$ 86,8 bilhões nos mesmos 10 anos. Com isso, a contribuição dos militares para a reforma renderia economia líquida de R$ 10,5 bilhões em uma década, o que equivale a apenas 1% do objetivo total do governo.

 

A apresentação conjunta dos projetos e a consequente redução na economia projetada foi alvo de críticas de economistas das mais variadas vertentes, incluindo os liberais apoiadores do ministro da Economia, Paulo Guedes. O economista Alexandre Schwartsman, conhecidamente liberal, atacou a proposta do governo com o retuíte de uma análise do também especialista e comentarista Luiz Gustavo Medina, que chama a reforma de "ridícula". "100% de acordo com o @tecomedina", disse Schwartsman que já foi economista-chefe do grupo Santander Brasil e diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central (BC).

 

Medina, além de classificar negativamente a proposta, chamou de "golaço contra" o anúncio casado do projeto de reforma e do plano de reestruturação da carreira militar. A decisão, para ele, é prova clara de que, sob pressão, o governo Bolsonaro recuou.

 

 

O mestre em economia Pedro Fernando Nery, especialista em mercado de trabalho e previdência, também foi enfático no Twitter. "Reforma da Previdência, como não fazer", tuitou.


O economista Daniel Souza também tuitou sobre o assunto e foi catedrático ao afirmar que "a corporação do presidente e de seus ministros foi poupada" dos sacrifícios.


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