
"Jamais gostei da ideia de meus alunos ocuparem cargos no governo, mas, como eles se entusiasmaram com a ascensão do Bolsonaro e imaginaram que em determinados postos poderiam fazer algo de bom pelo país, achei cruel destruir essa ilusão num primeiro momento", escreveu.
2 - Mas agora já não posso me calar mais. Todos os meus alunos que ocupam cargos no governo -- umas poucas dezenas, creio eu -- deveriam, no meu entender, abandoná-los o mais cedo possível e voltar à sua vida de estudos.
— Olavo de Carvalho (@opropriolavo) 8 de março de 2019
"Mas agora já não posso me calar mais. Todos os meus alunos que ocupam cargos no governo - umas poucas dezenas, creio eu - deveriam, no meu entender, abandoná-los o mais cedo possível e voltar à sua vida de estudos", continuou. "O presente governo está repleto de inimigos do presidente e inimigos do povo, e andar em companhia desses pústulas só é bom para quem seja como eles."
O professor vem criticando o vice-presidente Hamilton Mourão. "O maior erro de minha vida de eleitor foi apoiar o General Mourão", escreveu na terça-feira (5). "Não cessarei de pedir desculpas por essa burrada". Na quinta-feira, 7, quando questionado sobre as críticas, Mourão respondeu o gesto de um beijo com a mão.
Influência
É atribuída a Olavo de Carvalho a indicação de Ernesto Araújo para ocupar o Ministério das Relações Exteriores no governo de Jair Bolsonaro.
