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Estado de Minas

MPF apura suposto caixa dois em campanha comandada por ministro do Turismo

Procedimento instaurado nesta quinta-feira vai investigar gastos com a confecção de 25 mil santinhos para a candidata Zuleide Oliveira


postado em 07/03/2019 15:55 / atualizado em 07/03/2019 16:36

Marcelo Álvaro Antônio nega qualquer irregularidade(foto: Valter Campanato/Agência Brasil )
Marcelo Álvaro Antônio nega qualquer irregularidade (foto: Valter Campanato/Agência Brasil )

O Ministério Público Federal em Minas Gerais vai investigar um suposto esquema de caixa dois na campanha do PSL nas eleições de 2018. A suspeita é que o esquema tenha sido comandado pelo então candidato a deputado federal e hoje ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.
 
De acordo com o MPF, o objetivo do procedimento preparatório eleitoral é colher subsídios da prestação de contas da candidata Zuleide Oliveira – que segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, foi convidada pelo ministro a ser laranja na eleição, com pedido de devolução de verba pública do partido.

A investigação vai apurar se o partido declarou o gasto com a confecção de cerca de 25 mil santinhos para a candidata.

Na portaria que instaura o procedimento, o procurador procurador-regional eleitoral Angelo Giardini de Oliveira cita o fato que a candidata apresentou a prestação de contas à Justiça Eleitoral, embora tenha afirmado à reportagem do jornal não ter encaminhado dados ao partido.

Outro ponto é que não foram declarados à Justiça os santinhos mostrados na matéria e que ela guarda em casa. O MPF ainda solicitou ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) mineiro a suspensão da análise das contas de Zuleide Oliveira e determinou o envio de ofício para que a candidata apresente os santinhos e preste depoimento.

O ministro Marcelo Alvaro Antonio nega qualquer irregularidade e diz que o PSL, que era presidido por ele, cumpriu a legislação brasileira.

Ele disse ainda que não se lembra de ter encontrado com Zuleide durante a campanha, embora a candidata tenha afirmado que se reuniu com o ministro no escritório parlamentar no dia 11 de setembro.

Segundo a Folha de S. Paulo, Zuleide contou que ele a convidou para ser laranha e devolver R$ 45 mil dos R$ 60 mil que o partido repassaria para bancar a campanha. A apuração criminal ficará a cargo da promotoria da 26ª Zona Eleitoral de Belo Horizonte.


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