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Estado de Minas

Presídio e porta de delegacia têm protesto por falta de pagamento do 13º em Minas

Servidores e parentes protestam por causa de indefinição no pagamento do valor por parte do governo do estado


postado em 18/12/2018 17:20 / atualizado em 18/12/2018 17:29

(foto: Reprodução/Internet )
(foto: Reprodução/Internet )

Mais um dia em que servidores da segurança pública do estado protestam por causa da indefinição do governo de Minas em relação ao pagamento do 13º salário. Nesta terça-feira, esposas de policiais se manifestaram na porta da 6ª Cia do 1º Batalhão da Polícia Militar, no Centro de Belo Horizonte, e agentes penitenciários fizeram operação no presídio de São Joaquim de Bicas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.


Com cartazes e gritando palavras de ordem, seis mulheres foram para a porta da unidade da PM que fica na Rua Carijós. Na pauta do ato - assim como em ação semelhante realizada nessa segunda-feira na sede do 1º Batalhão -, está a mudança na forma de parcelamento do salário dos servidores do estado e, principalmente, a indefinição da data de depósito do 13° salário. “Estamos aqui, seis na Carijós, não tem hora para acabar, ninguém entra e ninguém sai”, informa uma das manifestantes em um vídeo divulgado em uma rede social.

Apesar disso, a assessoria da PM informou que o atendimento, além da saída e entrada de polícias da unidade não foi prejudicada e que o movimento durou cerca de 30 minutos. Seis mulheres encabeçavam o protesto.

Presídio com revista à risca


Já em relação ao Presídio de São Joaquim de Bicas 2, o movimento dos agentes causou atrasos na entrada de parentes de presos para o período de visitas. Segundo o presidente do Sindicado dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de Minas Gerais (Sindasp-MG), Adeilton de Souza Rocha, a operação faz parte de estratégia para chamar atenção quanto à “falta de compromisso” do governo do estado com a categoria e também pelo deficit de agentes.


“Estamos fazendo a 'operação legalidade'. Nessa situação o agente cumpre rigorosamente todos os itens a serem conferidos na entrada das penitenciárias. Aí um acaba fazendo serviço de cinco pessoas. Quando o agente cumpre à risca o procedimento, a revista acaba não acontecendo em tempo hábil. Mas não se trata de greve”, afirmou Adeilton.


Ainda de acordo com ele, o movimento é uma forma de pressionar o governo a cumprir o compromisso conosco sobre o salário e dar uma resposta sobre o 13º.


O movimento nos presídios vem ocorrendo desde o último fim de semana, quando foi realizado na Nelson Hungria e no presídio em Uberaba, e deve se intensificar nos próximos dias, caso permaneça o impasse.


De acordo com Adeilton, faltam cerca de cinco mil agentes penitenciários atualmente em Minas. “Só neste ano perdemos 1.300 ao longo do ano e mais cerca de 1.200 só agora em dezembro. Já a população carcerária continua crescendo”, disse.


De acordo com a Secretária de Planejamento e Gestão, por enquanto não há informação sobre uma possível data de pagamento do 13º.



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